PM relaciona mortes em confrontos à reação violenta de suspeitos
De acordo com a associação, a criminalidade tem um papel determinante no crescimento dos índices de letalidade
A Aspra-MS (Associação de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) divulgou uma nota oficial nesta terça-feira (18) para esclarecer sua posição sobre a letalidade policial no estado. Segundo a entidade, o aumento dos confrontos armados entre criminosos e forças de segurança está diretamente ligado à resistência violenta dos suspeitos durante as abordagens. Mais cedo, o Campo Grande News destacou que Mato Grosso do Sul registrou 86 mortes em confrontos com a polícia em 2024.
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A Aspra-MS, associação de praças da Polícia Militar e Bombeiros de Mato Grosso do Sul, emitiu nota justificando a alta letalidade policial no estado. Segundo a entidade, o aumento de confrontos armados se deve à resistência violenta de criminosos. Em 2024, 86 mortes foram registradas em confrontos. A Aspra-MS afirma que a resposta policial é proporcional à ameaça e que os agentes são treinados para usar força de forma gradual. A nota destaca a complexidade do trabalho policial na região de fronteira com Bolívia e Paraguai, e defende que a atuação firme das forças de segurança é crucial para a segurança do estado.
De acordo com a Aspra-MS, a criminalidade tem um papel determinante no crescimento dos índices de letalidade, uma vez que a reação da polícia é proporcional à ameaça enfrentada. "Quanto mais indivíduos optam por confrontar a polícia, maior é a necessidade de resposta para neutralizar ameaças e proteger a sociedade", afirma a nota.
A entidade destaca ainda que os agentes de segurança são altamente treinados e seguem protocolos rigorosos para o uso gradual da força. A nota enfatiza que, enquanto criminosos não possuem treinamento tático, os policiais são preparados para atuar em diferentes situações, respeitando normas e diretrizes que orientam o uso da força. Nos casos em que os suspeitos estão desarmados, são empregadas técnicas de contenção, enquanto o uso de armas de fogo é aplicado em situações de risco iminente.
Outro ponto ressaltado pela Aspra-MS é a complexidade do trabalho policial no estado, que possui uma extensa faixa de fronteira seca com Bolívia e Paraguai, tornando Mato Grosso do Sul um dos principais alvos do crime organizado. A entidade argumenta que, sem a atuação firme da polícia, o estado enfrentaria um cenário de insegurança muito mais grave. "Mato Grosso do Sul se mantém como um dos melhores estados para se viver no país graças ao empenho e à estratégia das forças de segurança", aponta a associação.
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