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Cidades

Bolsonaro entrega plano de vacinação e pede desculpas sobre "exageros"

Um dos pontos positivos é que o Ministério da Saúde incluiu a Coronavac, produzida do Butantan em São Paulo

Ângela Kempfer | 16/12/2020 10:25
Solenidade de apresentação do plano foi transmitida pela internet. (Foto: Reprodução)
Solenidade de apresentação do plano foi transmitida pela internet. (Foto: Reprodução)

De forma bem resumida, o Governo Federal apresentou hoje o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. O presidente Jair Bolsonaro enfatizou que a vacina será fornecida de "forma gratuita e voluntária".

O presidente disse que nesta semana assina Medida Provisória para liberação de R$ 20 bilhões para compra de 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, mas "daquela empresa que se encaixar nos critérios de segurança da Anvisa".

Um dos pontos positivos é que o Ministério da Saúde incluiu a Coronavac, produzido do Butantan em São Paulo. A lista tem ainda a vacina de Oxford, a da Pfizer, Bharat Biotech, Moderna e Janssen, além do consórcio da Covax Facility, da OMS.

Até agora, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência, etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária deve liberar a vacina até o dia 25 de dezembro. A partir do aval da Anvisa, o governo prevê que em 5 dias consegue colocar o plano em vigor, com o envio de doses para todos os estados brasileiros.

O plano mantém quatro fases de vacinação de grupos prioritários: trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas (hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, entre outras), professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

As três primeiras devem imunizar 49,65 milhões de pessoas. Nessa etapa inicial, a ideia é usar doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, que será fabricada pela Fiocruz, além de aplicar a vacina da Pfizer em profissionais de saúde de capitais e regiões metropolitanas que atuaram na pandemia. A ideia é receber 2 milhões de doses da Pfizer já no primeiro trimestre de 2021.

Bolsonaro tentou enfatizar a união em torno do plano. "São 27 governadores com um só propósito, o bem comum", garantiu.

Ontem, o presidente disse que não vai se vacinar e hoje assumiu outro tom, colocando a campanha de imunização como "bonança" depois da tempestade. "Se algum de nós exagerou, extrapolou, foi no afã de achar uma solução. Mas queremos nos livrar deste mal".

Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, os brasileiros não precisam se preocupar com a logística para a distribuição das doses. "Isso é a parte mais simples". O maior problema na elaboração do plano, segundo ele, foi estabelecer o cronograma.

Segundo o ministro, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas por meio de acordos internacionais. .

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