Com 5 leitos pediátricos mapeados, Estado tem 22 crianças internadas com covid
Segundo boletim, excedente de pacientes está em leitos "não habilitados pelo SUS", mas em pleno funcionamento
Boletim epidemiológico publicado nesta terça-feira (22) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) indica que há 22 crianças internadas por covid-19, em Mato Grosso do Sul, além de um caso em suspeita, mas que, ao todo, o Estado possui cinco leitos disponíveis.
Desta forma, a taxa de ocupação é de 460% - há quatro vezes mais pacientes que a capacidade indicada pela pasta, de unidades dedicadas ao tratamento da covid, vinculadas ao SUS (Sistema Único de Saúde).
Segundo o próprio documento, os dados são fornecidos pelas secretarias dos municípios sul-mato-grossenses e estão sujeitos a alterações, sobretudo por conta da regulação e fluxo de pacientes.
Além disso, o boletim ressalta que "o excedente da capacidade, quando houver, representa pacientes em leitos covid-19 ainda não habilitados pelo SUS, mantidos pelas secretarias municipais e estadual de saúde". Ou seja, que pode haver estruturas em funcionamento, mas que não entraram no mapeamento atualizado dos sistemas de saúde.
Dados atualizados - Registros consolidados nesta manhã informam que 16 pessoas morreram por covid e 2,7 mil se infectaram. Com isso, a média diária está ajustada em mais de 3 mil infecções e 17 mortes por dia, nos últimos sete dias. As novas vítimas tinham entre 69 e 97 anos.
Desde o início da pandemia, foram 489,2 mil casos confirmados no Estado, com 460,1 mil classificados como recuperados, mas 10.240 mortes. Há 18 mil em quarentena e 340 internados, ao todo, em leitos de terapia intensiva (177) e leitos clínicos (163).
A ocupação de leitos adultos, de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), é de 77% - são 185 vagas e há 142 pacientes, confirmados ou suspeitos.
Prevenção - As vacinas têm capacidade de reduzir chance de casos graves de coronavírus, de acordo com as principais autoridades de saúde do País e do mundo. No Brasil, são regulamentadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Ministério da Saúde - pasta vinculada ao governo federal -, e outros órgãos. Atualmente, podem ser aplicadas em qualquer indivíduo acima de cinco anos.