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Cidades

Confirmada, variante Delta está em MS desde julho

Foi confirmado oficialmente hoje, dois registros de pacientes de Campo Grande e o outro de Ladário com a Delta

Guilherme Correia | 06/09/2021 09:28
Pessoas caminham de máscara no Centro da Capital. (Foto: Marcos Maluf)
Pessoas caminham de máscara no Centro da Capital. (Foto: Marcos Maluf)

Os primeiros casos da variante Delta foram confirmados em Mato Grosso do Sul oficialmente nesta segunda-feira (6). Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), três pacientes sul-mato-grossenses tiveram covid-19 provocada por essa mutação do coronavírus.

Tratam-se de um homem, de 22 anos, e uma mulher, de 51 anos, de Campo Grande, além de outra mulher, de 52 anos, que mora em Ladário.

O titular da pasta explicou nesta manhã ao Campo Grande News que as amostras confirmadas foram analisadas em julho, o que indica que já está em circulação há, pelo menos, dois meses.

"Através do sequenciamento genético de amostras coletadas em julho, e enviadas para a Fiocruz Amazônia, de Manaus, mostra que a variante Delta já estava desde julho, em Mato Grosso do Sul".

Resende destaca que a SES analisa os casos para identificar qual o comportamento do vírus nesses indivíduos, e pede que os municípios reforcem a vacinação e que a população não deixe de buscá-la. "O nosso esforço tem que ser redobrado. Estou convocando reunião na quarta-feira, entre a Assomassul e Cosems, para a gente poder fazer enfrentamento, que já vinha sendo feito, mas agora é acelerar o processo de vacinação, que é a única alternativa, e fazer com que não traga mais estragos para Mato Grosso do Sul".

"A única ação efetiva para a gente poder não trazer impacto, é acelerar o processo de imunização, fazer a D2 [segunda dose] em quem está precisando, a terceira dose nos idosos. Todos os municípios têm colaborado muito, mas a gente vai pedir um esforço ainda maior para acelerar e não ficar vacinas estocadas em geladeiras", finaliza.

O que se sabe - Em mais de 90 países, houve aumento de casos desse tipo, como a Índia, Estados Unidos, China, além de outros países da Ásia e África, por conta desta cepa.

Por ora, as evidências iniciais sugerem que a variante faz com que infectados tenham sintomas mais semelhantes ao de resfriados comuns, não envolvendo tosse ou perda de paladar e olfato, podendo mascarar o quadro clínico real do paciente, além de serem muito mais infecciosas - ou seja, atingem mais pessoas com facilidade.

Portanto, sobretudo na aparição de quaisquer sintomas, é necessário que a população tome cuidados preventivos contra a doença, tais como uso de máscaras adequadas, distanciamento social e higiene das mãos, além de buscar a vacinação contra a doença para reduzir danos.

Até então, o governo estadual via com bons olhos a imunização por meio das vacinas para evitar prejuízos da chegada dessa variante, descartando outras medidas restritivas.

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