Dezembro Vermelho conscientiza sobre prevenção e cuidados contra HIV/Aids
O Estado tem hoje 12.470 pessoas vivendo com HIV
No Dia Mundial da Luta Contra o HIV/AIDS, Mato Grosso do Sul lança o Dezembro Vermelho, mês de conscientização sobre a doença e seu controle. O Estado tem hoje 12.470 pessoas vivendo com HIV. Outras 1.053 já utilizaram este ano, medicação por apresentarem comportamento de risco e mais 1.285 que fizeram o uso de medicamentos de profilaxia pós-exposição por 28 dias.
E a campanha começa com notícias boas, já que conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde), houve redução de casos de HIV entre ano passado este, com 646 casos em 2020 e 501 em 2021. No caso de AIDS foram registrados 219 casos em 2020 e 202 casos em 2021.
Para o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, a situação está sob controle em Mato Grosso do Sul. “Estamos em um platô estável em que apresenta redução de casos, contudo precisamos intensificar o diagnóstico, principalmente nesse momento de retomada das atividades dos serviços de saúde, pois o diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno evita a evolução para casos mais graves e até óbitos”.
Segundo a Gerente Técnica de IST/Aids e Hepatites Virais da SES, Alessandra Salvatori, a diminuição na notificação de casos provavelmente sofreu forte impacto em razão da pandemia provocada pelo coronavírus.
“Sabemos que as pessoas tiveram dificuldades de realizar o diagnóstico devido ao confinamento e para acessar os serviços de saúde. Também observamos queda na taxa de mortalidade de 4,9 óbitos por 100.000 habitantes em 2019 e 4,2 em 2020 – em comparação com anos fechados”, pontua.
Em 2021, a SES distribuiu 98 mil testes e 2,8 milhões de camisinhas a todas as unidades de saúde dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Os preservativos masculinos podem ser retirados em qualquer unidade de saúde, sem restrição de quantidade e sem a necessidade de identificação.
Campanha - a data tem o objetivo de reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS. Com o passar do tempo e o crescimento do número de casos, foi instituída como uma oportunidade de se trabalhar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do HIV/AIDS com a população.