Em apenas três dias, "Celular Seguro" tem meio milhão de registros
O aplicativo, que é gratuito, pode ser acessado através do site oficial do Ministério da Justiça
A plataforma Celular Seguro, um aplicativo governamental projetado para bloquear smartphones e aplicativos digitais em casos de perda, roubo ou furto, alcançou a impressionante marca de 500 mil cadastros de usuários em apenas três dias após o lançamento oficial. O Ministério da Justiça e Segurança Pública em colaboração com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), lançou a iniciativa para fortalecer a segurança dos cidadãos em relação aos crimes envolvendo dispositivos móveis.
O aplicativo, que é gratuito, pode ser acessado através do site oficial do Ministério da Justiça e Segurança Pública ou nas lojas de aplicativos online. Até o momento do levantamento, o Google Play Store registrou 465.150 downloads para dispositivos Android, enquanto 194 mil downloads foram contabilizados na App Store para dispositivos iOS, tornando-o o aplicativo mais baixado no país por dois dias consecutivos.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou que a plataforma recebeu 2.544 alertas de usuários relacionados a perda, roubo ou furto de aparelhos. O secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, destacou que esses números refletem a confiança das pessoas nas ações do Ministério diante de problemas cotidianos. Ele afirmou: "Temos o compromisso de resolver os problemas mais graves da população."
O aplicativo Celular Seguro foi desenvolvido para prevenir o uso indevido de celulares roubados ou furtados, notificando rapidamente as operadoras e instituições bancárias. O cadastro pode ser feito através do portal Gov.br, com login do CPF e senha. Não há limites para o cadastro de números, mas é necessário vinculá-los ao CPF para efetuar o bloqueio.
Os usuários podem indicar pessoas de confiança autorizadas a efetuar bloqueios em caso de perda ou roubo. Até a tarde de sexta-feira, 331.470 pessoas de confiança foram incluídas, segundo o Ministério.
O processo de bloqueio é simplificado, permitindo que os usuários acionem bancos e operadoras telefônicas para bloquear o acesso remoto às contas e o sinal do aparelho. O bloqueio não é imediato e pode levar até 24 horas, dependendo da instituição bancária. A Febraban destaca que o bloqueio utiliza os códigos IMEIs dos aparelhos, funcionando como uma "impressão digital" única.
O corte das linhas telefônicas está programado para entrar em vigor até fevereiro de 2024. Empresas como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander, e outras 7 já aderiram ao projeto, conforme os termos de uso da plataforma.
O Ministério esclarece que não há opção de bloqueio temporário, e se o aparelho for recuperado, o usuário deve contatar a operadora e outros parceiros do Projeto Celular Seguro para reativar seus acessos. O aplicativo promete ser uma ferramenta essencial na proteção dos brasileiros contra crimes relacionados a dispositivos móveis, promovendo a segurança digital e a confiança da população nas ações do governo.
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