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Cidades

Em MS, 11 mil imunossuprimidos se vacinaram, mas só 1,8 mil tomaram reforço

Quem já tomou a 3ª dose, poderá receber a 4ª; em MS, já no fim deste mês, este público começa a ser revacinado

Anahi Zurutuza | 20/12/2021 18:35
Homem recebe dose contra a covid em posto de vacinaçao da Capital (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Homem recebe dose contra a covid em posto de vacinaçao da Capital (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Em Mato Grosso do Sul, 11.439 pessoas comprovaram tem imunodeficiências graves para receber, ainda no início da campanha de vacinação contra a covid-19, a primeira dose. Destas, 10.385 completaram o esquema vacinal, mas só 1.846 apareceram nas salas de vacinação para tomar o reforço e poderão agora, ter no braço a quarta aplicação de imunizante.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, o Estado foi um dos primeiro do Brasil a liberar a vacinação dos imunossuprimidos. Por isso, no fim de semana, este público já poderá receber a 4ª dose. “Nós iniciamos a aplicação da dose de reforço no final de agosto, então, como nós já adotamos o aprazamento de quatro meses, este público já estava com o prazo de vacinação próximo de vencer encerrando no final deste mês. Então, nós já encaminhamos essa nota técnica para os municípios para que eles possam se planejar e iniciar a vacinação com a 4ª dose de vacina esse público”.

Nesta segunda-feira (20), o Ministério da Saúde emitiu recomendação para que as pessoas imunodeficientes recebam mais um reforço na imunidade contra a covid. “A recomendação é que seja aplicada a todos os indivíduos imunocomprometidos, acima de 18 anos de idade, que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses”, detalha Resende.

De acordo com a SES, há doses da Pfizer suficientes para revacinar este público. “Nós temos vacinas em estoque que podem ser retiradas na CEVE pelos municípios de acordo com a demanda necessária para a vacinação. Por outro lado, vale lembrar que os municípios também dispõem de imunizantes em seus estoques”, esclarece a diretora de Vigilância em Saúde, Larissa Castilho.

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