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Cidades

Equipes iniciam viagem de 12 dias pelo Pantanal para oferecer serviços de saúde

O grupo formado por diversos profissionais da saúde e pesquisadores atua há 12 anos

Por Viviane Oliveira | 23/10/2023 07:57
Equipes se preparando para a expedição que começa nesta segunda-feira  (Foto: divulgação/Paulo Cruz) 
Equipes se preparando para a expedição que começa nesta segunda-feira  (Foto: divulgação/Paulo Cruz)

A partir desta segunda-feira, os 42 integrantes da Expedição Alma Pantaneira começam a percorrer com picapes e caminhões preparados, trajeto de 1,6 mil quilômetros entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para levar assistência médica, odontológica e sanitária às comunidades isoladas na região.

O grupo formado por diversos profissionais da saúde e pesquisadores atua há 12 anos, percorrendo áreas de difícil acesso. Este ano a previsão dos organizadores da Alma Pantaneira é ultrapassar 4,5 mil procedimentos nos 12 dias de viagem.

A iniciativa é da organização independente Médicos do Pantanal. Conforme Geraldo Albaneze, um dos idealizadores da expedição, a viagem deste ano começou há alguns meses com a organização do grupo e captação de recursos para colocar todo comboio pelo Pantanal.

"Essa missão humanitária só acontece com o apoio dos nossos patrocinadores e parceiros, de pessoas que acreditam e sabem que para preservar o Pantanal é necessário, além de cuidar de toda sua fauna, combater os incêndios e preservar a vegetação, olhar com muita atenção e respeito para as pessoas que moram nessa região. A assistência médica e odontológica precisa chegar a essa gente e é isso que fazemos”, disse Geraldo.

Nesta segunda-feira, o grupo espera alcançar a Escola Rural de Porto Rolon, a cerca de 500 km de Campo Grande, no Pantanal do Paiaguás.

“O caminho é bem difícil e estamos bastante carregados de equipamentos. O calor também será nosso companheiro, junto com a poeira e muita areia, que dificultam o avanço do nosso grupo. Não sabemos a hora que vamos chegar, mas já sabemos que no dia seguinte teremos mais de 600 pessoas esperando para serem atendidas”, comenta o jornalista Paulo Cruz, que participa pelo terceiro ano consecutivo da expedição como voluntário.

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