Governo anuncia 3ª dose a partir de setembro

O Ministério da Saúde anunciou há pouco a distribuição de vacinas, a partir da segunda quinzena de setembro, para a dose de reforço, ou seja, a 3ª dose. A ação é destinada para todas as pessoas acima de 70 anos, vacinadas há 6 meses e todos os indivíduos imunossuprimidos, como pessoas transplantadas, após 28 dias da segunda dose.

O anúncio foi feito por meio das redes sociais do ministério. O reforço será feito, preferencialmente, com dose de Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da Astrazeneca.

De acordo com a publicação, também a partir do próximo mês, o intervalo entre as doses da Pfizer e da Astrazeneca passará de 12 para 8 semanas para toda a população.

Segundo o painel da saúde da SES (Secretaria Estadual de Saúde), em Mato Grosso do Sul, estima-se que há 158.852 pessoas com idade de 70 anos e acima no Estado.

As decisões foram tomadas em conjunto com a Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais) e Cetai (Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19).

Segundo cálculos da pasta, toda a população com mais de 18 anos já terá recebido pelo menos uma dose da vacina até a data, o que irá permitir a aplicação de uma terceira dose nesses primeiros grupos.

A decisão muda a estratégia até então adotada pelo governo federal. Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tinha dito que a 3ª dose somente seria adotada quando depois de avanço da 2ª aplicação. Até o momento, mais de 55 milhões de brasileiros já completaram o esquema vacinal com as duas doses ou dose única do imunizante.

Estudos - Em julho, a Anvisa autorizou avaliação sobre a 3ª dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer. Na ocasião, a agência esclareceu que "ainda não havia estudos conclusivos sobre a necessidade" de mais uma aplicação dos imunizantes disponíveis no Brasil.

Porém, vários países adotaram a dose de reforço, como Israel e Chile. Os EUA vão aplicar a 3ª dose em setembro.