Linha internacional: Revitalização vai acabar com 17 pontos de alagamento
A obra será executada pelo valor de R$ 85 milhões
As obras de revitalização e urbanização na linha internacional, entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, vão por fim a 17 pontos de alagamento, segundo o secretário Hélio Peluffo, da Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística).
Na sexta-feira (2), autoridades de Mato Grosso do Sul e do departamento paraguaio de Amambay autorizaram o início das obras. A iniciativa tem como objetivo transformar a avenida que une os dois países em uma área atraente para moradores e visitantes.
“É um projeto construído a várias mãos, que nos unirá mais ainda. Com a urbanização e revitalização, vão ser feitos mais de 30 quilômetros de drenagem para acabar com 17 pontos de alagamentos”, destacou Peluffo.
Projeto - A revitalização e urbanização será executada pela Prefeitura de Ponta Porã pelo valor de R$ 85 milhões. O dinheiro foi conquistado pelo Fonplata – banco criado para financiar projetos de desenvolvimento da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, que formam a Bacia do Prata.
Deste total, R$ 30 milhões é contrapartida do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Seilog.
Ao todo, serão revitalizadas 5,7 quilômetros da linha internacional, no trecho que vai do atacadista da MS-164 até a rotatória do Shopping China, na BR-463.
Todo o trecho terá ciclovia integrada. Além disso, estão previstas a construção de um calçadão com espaço para shows e eventos culturais, estacionamento com placas solares, um novo terminal rodoviário, comércio com contêineres, uma praça infantil, duas praças públicas e duas praças esportivas, sendo uma delas com campo de futebol com grama sintética.
Diversas autoridades marcaram presença no evento de autorização do início das obras. Governador Eduardo Riedel (PSDB); o prefeito Eduardo Campos (PSDB); a senadora Tereza Cristina (PP), os deputados federais Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira (PSDB) e os deputados estaduais Paulo Corrêa (PSDB), Márcio Fernandes (MDB) e Roberto Hashioka (União Brasil).
