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Cidades

Miguel e Helena são os nomes mais comuns de bebês nascidos em MS; veja lista

Levantamento traz nomes mais utilizados em quem nasceu neste ano; os dois também foram mais frequentes em 2020

Guilherme Correia | 17/12/2021 11:22
Neste ano, cerca de 50 mil bebês nasceram em Mato Grosso do Sul. (Foto: Reprodução/Agência Brasil)
Neste ano, cerca de 50 mil bebês nasceram em Mato Grosso do Sul. (Foto: Reprodução/Agência Brasil)

Miguel e Helena continuam sendo os nomes mais comuns dos bebês nascidos em Mato Grosso do Sul, de acordo com levantamento da Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais), com as crianças que nasceram neste ano. No ano passado, os mesmos também lideraram os registros de meninos e meninas.

Em geral, os pais têm priorizado nomes simples, curtos e bíblicos. Queridinho há alguns anos, Enzo continua fora da lista dos 10 nomes masculinos mais comuns. No entanto, Valentina ainda figura na sétima posição. Foram analisados dados dos 95 cartórios de registro civil no Estado. Ao todo, quase 50 mil pessoas nasceram neste ano.

Veja quais são os nomes mais comuns, no geral, em Mato Grosso do Sul:

  • Miguel (533)
  • Arthur (477)
  • Helena (419)
  • Gael (415)
  • Alice (384)
  • Heitor (347)
  • Theo (288)
  • Samuel (284)
  • Davi (283)
  • Gabriel (260)

Veja a lista dos 10 nomes masculinos mais comuns em Mato Grosso do Sul:

  • Miguel (533)
  • Arthur (477)
  • Gael (415)
  • Heitor (347)
  • Theo (288)
  • Samuel (284)
  • Davi (283)
  • Gabriel (260)
  • Bernardo (187)
  • João Miguel (187)

Por fim, veja a lista de nomes femininos mais frequentes no Estado:

  • Helena (419)
  • Alice (384)
  • Heloisa (248)
  • Cecilia (231)
  • Maria Alice (224)
  • Maite (213)
  • Valentina (208)
  • Maria Julia (201)
  • Lorena (187)
  • Laura (184)

Tendência - O nome Gael, que até 2019 não figurava na lista dos 50 nomes mais escolhidos, passou a ocupar a décima posição em 2020 e, neste ano, é o terceiro mais escolhido entre os garotos. O mesmo se aplica a Theo, fora do ranking em 2019, sexto em 2020 e agora, na sétima colocação.

Novas tendências como Noah, Ravi e Anthony começam a aparecer na lista dos 50 mais entre os meninos. Entre as mulheres, se observa o mesmo fenômeno, com o aparecimento de nomes curtos e bíblicos como Eloa e Liz, pela segunda vez, ranqueados entre os mais buscados das meninas.

Preferência nacional, Helena segue à frente entre os mais escolhidos, seguido por Alice, Heloisa, Cecilia e Maria Alice. Além disso, há as variações com o nome Maria - Maria Alice e Maria Julia.

O presidente da Arpen, Marcus Roza, ressaltou a repetição de Miguel e Helena entre os nomes mais comuns no Estado. "A lista divulgada pelos cartórios de Registro Civil do Estado mostra que os gostos da nossa população ainda continuam iguais, mesmo com o crescimento de novas tendências".

Mudança - Por lei, pode-se alterar o nome em cartório, até um ano após completar 18 anos, sem qualquer motivação. No entanto, os sobrenomes não podem ser prejudicados, por definição de imutabilidade, a fim de evitar problemas jurídicos. Também é possível a correção de nome quando for comprovado erro evidente de grafia no registro.

No caso de pessoas transexuais, a mudança do nome pode ser feita sem a necessidade de prévia autorização judicial, apenas com a confirmação de vontade do indivíduo. As demais alterações, como exposição do nome ao ridículo ou proteção a testemunhas, só podem ser feitas por meio de processo judicial.

Já a inclusão do sobrenome pode ocorrer nos casamentos, nos atos de reconhecimento de paternidade e maternidade, biológica ou socioafetiva, e nos casos em que os pais de filhos menores constatam, em conjunto, que o registro original não reflete todas as linhagens familiares.

Já a retirada ou alteração do sobrenome pode ser solicitada pela pessoa viúva, mediante a apresentação da certidão de óbito do cônjuge.

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