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Músico de MS é atingido no olho por fogos durante show do Metallica

Músico de Campo Grande passou por susto e afirmou ter esperado 4 horas por atendimento médico

Dayene Paz | 09/05/2022 11:42
Ricardo publicou indignação nas redes sociais. (Foto: Direto das Ruas)
Ricardo publicou indignação nas redes sociais. (Foto: Direto das Ruas)

O que era para ser um dia de comemoração terminou com um músico de Campo Grande ferido e no hospital de Porto Alegre (RS). Ricardo Miranda Daniel, de 34 anos, foi atingido por fogos de artifício durante o show da banda Metallica, que se apresentou na última quinta-feira (5), e por pouco não perdeu a visão. Ele já está medicado e bem, no entanto, denuncia o descaso da organização do evento. "Esperei quase 4 horas por atendimento".

Ricardo conta que está curtindo parte das férias na capital gaúcha e, acompanhado da namorada e amigos, aproveitou o show de uma das bandas favoritas. "Durante a apresentação, houve várias queimas de fogos e pirotecnias. Mas a final, a maior de todas, foi enorme. Quando ergui a cabeça para ver, senti algo cair no meu olho e arder", lembra.

Ricardo se deu conta da gravidade quando não conseguiu mais abrir os olhos. "Pedi socorro ao bombeiro que estava na frente, mas ele não deu a devida importância e pediu para eu pular a grade que seria atendido. Mesmo eu falando que não estava enxergando, eles nada fizeram", conta.

Ricardo e a namorada durante show em Porto Alegre. (Foto: Redes sociais)
Ricardo e a namorada durante show em Porto Alegre. (Foto: Redes sociais)

Após chamar por três vezes, um dos bombeiros deu a ele um copo de água mineral e pediu que lavasse o olho. "Não adiantou de nada, pois meu olho estava cortado internamente, mas isso eu fui descobri só mais tarde mediante a avaliação de um profissional."

Depois de insistir, Ricardo foi levado para atendimento médico no local do show. "Eles pingaram colírio e nada adiantou novamente. Então, fui orientado pelos médicos a ir ao pronto-socorro de Porto Alegre e que poderia pegar um motorista de aplicativo". O músico questionou. "Indaguei. Falei que não era de Porto Alegre e que mesmo que fosse, eu não estava enxergando. Mediante isso, eles me orientaram a esperar todo o evento acabar, para aí sim poderem chamar o Samu. Esperei por quase 4 horas", lembra.

Após ser levado ao hospital, Ricardo passou por triagem e foi atendido. "Constataram que havia um corpo estranho no meu olho direito e, por isso, ele foi lesionado internamente por um corte", explica. "Tentei contato com a equipe organizadora e após dois dias, tive um contato deles via Instagram, porém nada fizeram. Pediram meus contatos e até agora não houve nenhum posicionamento da organização do evento."

Ainda na cidade, aproveitando os passeios, Ricardo diz estar bem, mas indignado pela maneira que foi tratado. "O susto passou, mas poderia ter acontecido algo muito sério. Penso que isso pode acontecer com outra pessoa e a organização do evento tem que refazer seus parâmetros de segurança, testes e garantir que o evento seja realmente seguro", finalizou.

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