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Cidades

No Tocantins, estudante descobre que nome era usado por assaltante em MS

Jovem de 25 anos descobriu falsário condenado por roubos na Capital ao participar de seleção de emprego

Anahi Zurutuza | 13/09/2021 17:10
Perito papiloscopista trabalha em confronto de registros digitais. (Foto: Polícia Civil do Paraná/Divulgação)
Perito papiloscopista trabalha em confronto de registros digitais. (Foto: Polícia Civil do Paraná/Divulgação)

Estudante de 25 anos do Tocantins descobriu que sua identidade estava sendo usada por assaltante condenado em Mato Grosso do Sul. O caso foi parar nas mãos da Defensoria Pública do estado do Norte do País, que contou com a ajuda do órgão em Campo Grande, para desfazer a confusão.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Execução Penal da Defensoria Pública, defensor público de Mato Grosso do Sul, Cahuê Duarte e Urdiales, “ao participar de seleção de emprego, o assistido descobriu que seu nome e outros dados pessoais foram utilizados falsamente por terceira pessoa que foi presa e condenada por praticar crimes de roubo em Campo Grande”.

Com medo de ser preso injustamente, o estudante procurou a Defensoria Pública do Tocantins e foi atendido pela coordenadora do Nadep (Núcleo de Defesa e Assistência ao Preso), Letícia Cristina Amorim Saraiva dos Santos. Ela acionou defensores da Capital, que formaram força-tarefa e trabalharam para juntar provas de que o rapaz não era o assaltante.

“O intercâmbio institucional foi capaz de reunir provas de que o assistido, no mesmo período em que o falsário estava preso em Campo Grande, realizou viagem de Paraíso do Tocantins para Anápolis (GO)”, exemplificou o defensor Fábio Odacir Marinho de Rezende, que atuou em uma das ações penais.

Perícia comparando as digitais do homem preso e do estudante comprovaram definitivamente que a identidade do tocantinense estava sendo usada pelo criminoso. Com isso, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul conseguiu suspender as ordens de prisão que havia em nome do cidadão do Tocantins.

O juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal, determinou que o Instituto de Criminalística busque a identidade verdadeira do criminoso condenado. O condenado está evadido do sistema carcerário e ainda não foi identificado.

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