Obra da Ponte Bioceânica avança e inicia preparação para nova fase em 2025
Após ser retomada em março desse ano, 64% da construção foi concluida este ano
A construção da Ponte Bioceânica, que irá conectar a cidade sul-mato-grossense de Porto Murtinho à paraguaia Carmello Peralta, avançou e atingiu 64% de sua conclusão este ano. Com ritmo acelerado, a obra entrará em uma nova fase a partir de 2025 com a preparação para a edificação do trecho suspenso entre o Brasil e o Paraguai.
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A construção da Ponte Bioceânica, conectando Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (Paraguai), atingiu 64% de conclusão e entrará em nova fase em 2025, com a construção do trecho suspenso. A conclusão está prevista para fevereiro de 2026, com três meses de atraso devido a uma investigação da Receita Federal. A ponte, com 1.294 metros, fará parte da Rota Bioceânica, encurtando o trajeto de mercadorias brasileiras para a Ásia em quase 10 mil quilômetros e impulsionando o turismo na região. O investimento total é de R$ 472,4 milhões.
Em janeiro a obra retorna com a conclusão do principal pilar, que deve atingir 30 metros de altura. A partir de fevereiro está previsto o início da instalação do trem de avance, por onde passarão os cabos que darão sustentação a ponte. Materiais como luvas e cabos necessários já foram entregues.
Para a construção dessa nova etapa, o Consórcio PYBRA, formado pelas empresas Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade, irá contratar mão de obra especializada.
A ponte sobre o Rio Paraguai em Porto Murtinho e Carmelo Peralta, no Paraguai, deve ser concluída somente em fevereiro de 2026, três meses depois do projetado inicialmente.
No final do ano passado, a obra foi alvo de ação da Receita para investigar se os trâmites aduaneiros estavam conforme a legislação para a regularidade da passagem de produtos na região ou havia sonegação de tributos. A ação da Receita acabou paralisando o andamento da obra por três meses.
Rota Bioceânica – A ponte sobre o Rio Paraguai será ligação do corredor que promete encurtar em quase 10 mil quilômetros o trajeto de mercadorias brasileiras rumo à Ásia, que hoje precisam partir pelo Oceano Atlântico, atravessar o Canal do Panamá para acessar o Pacífico, o que será possível pela Rota através do Chile.
A Rota é vista também como importante fator de ligação dos países envolvidos e o turismo. Com 1.294 metros de extensão, a Ponte é dividida em três trechos. Dois constituirão os viadutos de acesso em ambas as margens do rio e uma corresponderá à parte estaiada, medindo 632 metros, com vão central de 350 metros. A obra será viabilizada pela União e terá o investimento de R$ 472,4 milhões.
*Colaborou Toninho Ruiz
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