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Obras avançam e mostram dimensão da Ponte Bioceânica às margens do Rio Paraguai

Principais pilares de sustentação entre Porto Murtinho (MS) e Carmello Peralta (PY) estão em níveis avançados

Por Jhefferson Gamarra | 21/07/2024 13:38
Enormes pilares levantados nas extremidades do Rio Paraguai (Foto: Toninho Ruiz)
Enormes pilares levantados nas extremidades do Rio Paraguai (Foto: Toninho Ruiz)

A ponte internacional que vai ligar o Brasil ao Paraguai, por Porto Murtinho, a 438 quilômetros de Campo Grande, segue em ritmo acelerado de construção. Os principais pilares de sustentação da travessia estão a mais de 50 metros de altura acima da superfície, mostrando a magnitude gigantesca da obra que terá 130 metros nas duas extremidades do rio. (Confira a galeria no final da matéria)

A construção será a conexão entre os países à Rota Bioceânica, que vai conectar Brasil, Paraguai, Argentina e Chile em apenas uma ligação rodoviária. O comprimento da ponte foi redimensionado para 1.310 metros e terá largura de 20,10 metros e quatro pistas, com capacidade para absorver o fluxo esperado de movimentação diuturna de cargas e tráfego de veículos bitrem. Nas laterais, serão construídas passagem de pedestres e uma ciclovia.

O vão central da ponte (parte estaiada) terá 350 metros, sustentado por quatro pilares de 130 metros de altura, a 30 metros do nível do rio. A parte chamada convencional (vigas pré-moldadas) se estenderá por 361 metros do lado brasileiro e 300 metros no Paraguai, segundo o projeto.

Trabalhador tocando projeto de sustentação da ponte (Foto: Toninho Ruiz)
Trabalhador tocando projeto de sustentação da ponte (Foto: Toninho Ruiz)

O Consórcio PYBRA, formado pelas empresas Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade, é responsável pela construção da ponte e tem equipes trabalhando até no período noturno. Segundo o MOPC (Ministério das Obras Públicas e Comunicações), materiais como cabos e tirantes para a estrutura estaiada já foram adquiridos.

A travessia concretiza um sonho de décadas: a ligação rodoviária entre os oceanos Atlântico (Santos) e Pacífico (Chile), tornando Porto Murtinho o centro econômico da Rota Bioceânica e Mato Grosso do Sul em um hub logístico da América Latina. A Rota Bioceânica vai encurtar em 8 mil km a distância percorrida pelos produtos brasileiros rumo ao mercado asiático.

A obra física da Rota Bioceânica – que compreende a pavimentação de trechos de rodovias no Paraguai e Argentina, construção da ponte sobre o Rio Paraguai e do acesso, bem como a reestruturação da BR-257 até Porto Murtinho – deve ser concluída em no máximo dois anos e meio, afirmou o titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, no Workshop sobre a Rota Bioceânica realizado na última semana.

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