Obra da Ponte Bioceânica passa da metade e previsão de entrega é 2025
Governo fez reunião com o Subgrupo de Trabalho, que reúne autoridades do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina
A ponte da Rota Bioceânica, que ligará Porto Murtinho a Carmelo Peralta no Paraguai, está com 52% das obras concluídas e com previsão de terminar em novembro de 2025. A informação foi repassada durante reunião virtual do GT-14 (Subgrupo de Trabalho Nº 14) Infraestrutura Física, no início desta semana.
O grupo reúne autoridades do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina e coordena os projetos de infraestrutura prioritários para a integração física e ao impulso de obras que promovam a integração produtiva e logística no Mercosul.
Também participaram o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e o assessor de logística Lúcio Lagemann.
Foram debatidos temas como a Ponte Bioceânica, a Ponte da Integração sobre o rio Paraná - entre Presidente Franco (Paraguai) e Foz de Iguaçu (Brasil) - e o Corredor Bioceânico Viário.
"A primeira discussão foi em relação ao andamento das obras tanto em Foz do Iguaçu quanto em Porto Murtinho e Carmelo Peralta. Foi sinalizado que estamos com 52% das obras finalizadas na ponte de Porto Murtinho. Tem evoluído o projeto e foi divulgado que a obra tem previsão de estar concluída em 26 de novembro de 2025", afirmou Verruck.
Outros pontos abordados incluem o andamento da obra do acesso de 13 km que liga a BR-267 até a ponte. A previsão é de que o acesso comece ainda neste mês.
Conectividade digital; dificuldades do transporte aéreo; potencialidades da hidrovia Paraguai e Paraná; possível ponte sobre o Rio Picomail, entre Pozo Hondo e Mission de La Paz, também foram colocadas em pauta.
Outro tema debatido foi o projeto de construção de um gasoduto através do Corredor Bioceânico.
"É uma proposta unilateral ainda do Paraguai para passar gás natural que viria da Argentina e fazendo um novo gasoduto que se conectaria com o gasoduto Brasil-Bolívia. O assunto foi colocado na mesa para se debater entre os ministérios", afirmou o secretário.
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