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Cidades

Para secretário, termo de consentimento é atraso e desserviço para a imunização

O Conass até publicou carta aberta aos “brasileirinhos” para que sejam incentivados à vacinação

Lucia Morel | 24/12/2021 12:22
Secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende. (Foto: Arquivo)
Secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende. (Foto: Arquivo)

Contrário à exigência de termo de consentimento ou prescrição médica para vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra covid-19, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, afirma que a defesa é para a imunização imediata dos pequenos.

A opinião também é a do Conass (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde), que até publicou nesta sexta-feira, carta aberta aos “brasileirinhos” para que sejam incentivados à vacinação. Confira a publicação nesta página.

“Estamos cobrando que o Ministério nos mande as vacinas rapidamente”, disse Resende, afirmando que o a demora é “mais uma situação que estão colocando num processo que já é conturbado no enfrentamento da covid”, analisou.

Fonte: Conass
Fonte: Conass

Para o secretário, o processo de imunização “tomou coro” e avançou em todo Brasil, alcançando milhões de pessoas, corrigindo, inclusive, o atraso no começo do processo devido às poucas doses compradas pelo governo federal e mesmo, devido ao início em janeiro, quando, se planejado, poderia ter sido iniciado em dezembro do ano passado.

“Muita gente poderia ter sido salva e espero que nossas crianças não sejam vitimas de um processo politizado, que deveria estar longe de divisões políticas e de negacionismo. É um desserviço essa exigência (termo de consentimento), que não foi feito em nenhum grupo anterior”, comentou o secretário.

Resende lembrou ainda que em todo mundo, onde a vacinação nessa faixa etária já começou, o medicamento mostrou-se seguro. Ele ainda enfatizou que há respaldo científico e da própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a imunização de crianças a partir dos 5 anos de idade contra a covid-19.

“Essa exigência (assim como a consulta pública) é um desserviço que só vai trazer mais dúvidas à cabeça dos pais”, comentou, enfatizando que ele próprio é pai de duas crianças de 6 e 8 anos. “Estamos ansiosos para imunizar nossas crianças e tenho certeza que há milhões de pais na mesma situação”.

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