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Cidades

Permitida de adolescentes a 3ª dose, Pfizer tem sido vacina cada vez mais comum

No começo do ano, Coronavac protegeu milhões de brasileiros, seguida pela Astrazeneca e agora a Pfizer

Guilherme Correia | 12/09/2021 13:01
Um dos vários carregamentos de vacinas contra a covid-19, entregues em Mato Grosso do Sul (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Um dos vários carregamentos de vacinas contra a covid-19, entregues em Mato Grosso do Sul (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Levantamento feito pelo Campo Grande News, com base em dados do Ministério da Saúde, indica que as vacinas da Pfizer têm se tornado cada vez mais comuns em Mato Grosso do Sul e podem, a longo prazo, se tornar uma das mais utilizadas.

A Astrazeneca tem sofrido atrasos em sua produção, feita pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), vinculada ao governo federal, e a Coronavac, que por muito tempo foi a única aplicada em território brasileiro, tem sido menos frequentes nos postos de vacinação, ainda que amplamente produzida pelo Instituto Butantan.

Vale lembrar que a Pfizer é a única aprovada para adolescentes, de 12 a 17 anos, além de serem aplicadas como terceira dose em idosos. Esses avais foram concedidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Além disso, maior parte dos contratos firmados pela União com a farmacêutica preveem lotes para o final deste ano.

Intercambialidade - Caso o Ministério da Saúde não envie vacinas em tempo hábil, nesta semana, o governo estadual considera utilizá-las como segunda dose em quem tomou Astrazeneca. Nesse caso, vale ressaltar que a decisão não teve nenhum tipo de oficialização, até o momento, e recomenda-se esperar as definições do governo e das prefeituras antes de procurar a dose.

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, segue no aguardo de uma atualização sobre o repasse de vacinas contra a covid-19 para definir se haverá, ou não, intercambialidade de doses aos sul-mato-grossenses. “Vamos esperar até segunda-feira, a posição do Ministério da Saúde sobre esse atraso”.

No entanto, ele ressalta que o calendário vacinal de Mato Grosso do Sul segue dentro do esperado. “Até agora, estamos confortáveis, que não é um atraso grande, se a gente for aplicar a regra, de oito a 12 semanas”.

Vamos esperar, amanhã, a manifestação. Se houver, nesta semana, poderemos adotar o critério de fazer a intercambialidade para completar. Todos os infectologistas adotam e indicam que isso seja correto”.

O titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde) reforça que a população deve considerar os benefícios da vacinação, para garantir a imunidade dos sul-mato-grossenses contra a covid-19.

Medidas básicas de redução de danos, tais como uso de máscaras adequadas, sobretudo em ambientes fechados, isolamento social, quando possível, e higiene das mãos, seguem indicadas a todas as pessoas..

O Estado tem cerca de 75% de sua população total vacinada com pelo menos uma dose, enquanto 49% estão imunizados. A covid tem feito, em média, quase seis vítimas por dia, na última semana, além de infectar pouco mais de 100 pessoas a cada 24 horas.

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