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Cidades

“Rei da Fronteira”, Fahd Jamil volta a ser internado em São Paulo

Desta vez, o octagenário está no Hospital Israelista Albert Einstein

Por Aline dos Santos | 29/01/2024 10:39
Fahd Jamil tem 82 anos, fez fama como "Rei da Fronteira" e é réu na operação Omertà. (Foto: Reprodução)
Fahd Jamil tem 82 anos, fez fama como "Rei da Fronteira" e é réu na operação Omertà. (Foto: Reprodução)

Com complicações no quadro de saúde, Fahd Jamil, 82 anos, conhecido como o Rei da Fronteira, voltou a ser internado em São Paulo. Alvo da operação Omertà, ele é réu por organização criminosa armada, tráfico de arma de fogo e corrupção. Desta vez, o octagenário está no Hospital Israelista Albert Einstein.

Em outubro do ano passado, a internação foi em outro hospital renomado, o Sírio-Libanês. Antes, em setembro de 2023, Fahd ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital da Unimed, em Campo Grande.

Diante de solicitação médica, a 1ª Vara Criminal de Campo Grande autorizou que o réu permaneça 30 dias em São Paulo para tratamento. A decisão informa que ele cumpre adequadamente as medidas impostas pela Justiça. A cada dez dias devem ser enviados relatórios médicos, sob pena de decretação de prisão.

Ao ser preso na operação Omertà, quando se entregou em 19 de abril de 2021, ele já tinha a saúde fragilizada. À época, Fahd apresentava sinais de emagrecimento, perda de memória de fatos recentes e falta de ar. Ele precisou de cuidados especiais, como presença de enfermeira, e chegou a passar por cirurgia de emergência no coração.

O empresário pagou fiança de quase R$ 1 milhão  e foi para prisão domiciliar. Primeiro, com tornozeleira eletrônica, mas depois a Justiça suspendeu o monitoramento.

Neste mês de janeiro, na reta final do processo da operação Omertà por organização criminosa, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) reforça o pedido de condenação de Fahd por organização criminosa armada, num parceria entre o grupo de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, com o grupo de Jamil Name (falecido) e Jamil Name Filho, que tinha base em Campo Grande.

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