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Interior

Suspeito de matar PM do Distrito Federal é preso com documento falso

Pedro Henrique tem condenações que somam 29 anos; ele ainda tentou oferecer propina aos PMs de Ponta Porã

Por Dayene Paz | 23/07/2024 07:13
Delegacia de Ponta Porã, para onde suspeitos foram levados. (Foto: Divulgação)
Delegacia de Ponta Porã, para onde suspeitos foram levados. (Foto: Divulgação)

Apresentando documento falso para tentar escapar da polícia, Pedro Henrique Lourenço de Sousa, 30 anos, acabou preso em Ponta Porã, cidade fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai, na tarde desta segunda-feira (22). Além de ter condenações por roubos de veículos e organização criminosa, Pedro é apontado como o homem que matou um policial militar no Distrito Federal.

A prisão dele se deu após abordagem a um Hyundai Tucson, com placas paraguaias, que andava em alta velocidade pela Avenida Marechal Floriano e o motorista tentou fugir ao ver a viatura da Polícia Militar. Contudo, os agentes conseguiram parar o carro e fizeram a checagem das documentações dos ocupantes.

O motorista do Tucson se tratava de Cláudio Brechnaider, 32 anos. "Sendo constatado através de checagens com as autoridades policiais paraguaias que ele possui antecedentes criminais por trafico de drogas naquele território e estaria envolvido em roubos/furtos de camionetes, carros e motocicletas", descreve a PM em boletim de ocorrência.

O passageiro se identificou como "Gustavo Moreira Guedes, de 28 anos", e apresentou um RG feito em São Paulo, com características de falsificação. Então, foi feito contato com a Polícia Civil de SP e constataram que a fotografia não condizia com a pessoa do carro.

"Gustavo" começou a entrar em contradições, alegando ser na verdade do Piauí e que só estava com a documentação de São Paulo. Em mais uma checagem, a PM chegou a verdadeira identidade do suspeito: Pedro Henrique Lourenço de Sousa, de 30 anos.

Contra ele havia mandados de prisão em aberto, somando 29 anos de pena, por roubos, organização criminosa, receptação, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e o homicídio de um policial militar no Distrito Federal.

Durante a abordagem, Pedro ofereceu propina aos policiais de Ponta Porã e acabou preso. Ele ainda reagiu tentando agredir os agentes, foi imobilizado e colocado na viatura. O motorista, Cláudio, também foi preso.

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