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Cidades

Um dia após ser excluído da polícia, ex-capitão é pego com arma pela PRF

Paulo Roberto Teixeira Xavier estava com pistola, foi levado para a Polícia Civil, ouvido por delegado e liberado

Marta Ferreira | 18/11/2020 18:22
PX na carteirinha de PM, que agora não tem mais validade. (Foto: Arquivo)
PX na carteirinha de PM, que agora não tem mais validade. (Foto: Arquivo)

Um dia depois de perder a patente de capitão da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto Teixeira Xavier, 49 anos, foi levado para a delegacia de Polícia Civil pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Joinville (SC), por porte de arma ilegal. Acabou sendo ouvido e liberado, segundo apurou a reportagem. Estava com uma pistola .380.

A abordagem aconteceu na BR-101, durante fiscalização de rotina. Os policiais pararam a camionete S10 em que viajava “PX”, como é conhecido, e o encontraram armado.

Na conversa com a equipe, Paulo Roberto disse estar com a pistola por ser policial aposentado. Na checagem, foi descoberta a perda de patente, oficializada nesta terça-feira, 16.

Ele foi levado para CPP (Central de de Joinville, para ser autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Esse tipo de infração é afiançável, segundo o Estatuto do Desarmamento.

O Campo Grande News falou com "PX" e ele negou que tenha sido sequer conduzido para a delegacia. Pelo WhatsApp, disse estar em Maringá (PR).

Paulo Roberto Teixeira Xavier, ex-capitão da Polícia Militar que foi preso em Santa Catarina nesta quarta-feira. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Paulo Roberto Teixeira Xavier, ex-capitão da Polícia Militar que foi preso em Santa Catarina nesta quarta-feira. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Tragédia – “PX” é o pai de Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos, assassinado em abril de 2019, por engano. Era o ex-policial o alvo da execução, que para os investigadores do caso seria uma vingança.

O crime é atribuído à milícia armada descoberta em Campo Grande pela Operação Omertà, chefiada por Jamil Name e Jamil Name Filho, para quem Paulo Roberto havia trabalhado como uma espécie de segurança.

(Matéria editada às 19h02 para correção e acréscimo de informação)


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