ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, SÁBADO  06    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Um dia após ser excluído da polícia, ex-capitão é pego com arma pela PRF

Paulo Roberto Teixeira Xavier estava com pistola, foi levado para a Polícia Civil, ouvido por delegado e liberado

Marta Ferreira | 18/11/2020 18:22
PX na carteirinha de PM, que agora não tem mais validade. (Foto: Arquivo)
PX na carteirinha de PM, que agora não tem mais validade. (Foto: Arquivo)

Um dia depois de perder a patente de capitão da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto Teixeira Xavier, 49 anos, foi levado para a delegacia de Polícia Civil pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Joinville (SC), por porte de arma ilegal. Acabou sendo ouvido e liberado, segundo apurou a reportagem. Estava com uma pistola .380.

A abordagem aconteceu na BR-101, durante fiscalização de rotina. Os policiais pararam a camionete S10 em que viajava “PX”, como é conhecido, e o encontraram armado.

Na conversa com a equipe, Paulo Roberto disse estar com a pistola por ser policial aposentado. Na checagem, foi descoberta a perda de patente, oficializada nesta terça-feira, 16.

Ele foi levado para CPP (Central de de Joinville, para ser autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Esse tipo de infração é afiançável, segundo o Estatuto do Desarmamento.

O Campo Grande News falou com "PX" e ele negou que tenha sido sequer conduzido para a delegacia. Pelo WhatsApp, disse estar em Maringá (PR).

Paulo Roberto Teixeira Xavier, ex-capitão da Polícia Militar que foi preso em Santa Catarina nesta quarta-feira. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Paulo Roberto Teixeira Xavier, ex-capitão da Polícia Militar que foi preso em Santa Catarina nesta quarta-feira. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Tragédia – “PX” é o pai de Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos, assassinado em abril de 2019, por engano. Era o ex-policial o alvo da execução, que para os investigadores do caso seria uma vingança.

O crime é atribuído à milícia armada descoberta em Campo Grande pela Operação Omertà, chefiada por Jamil Name e Jamil Name Filho, para quem Paulo Roberto havia trabalhado como uma espécie de segurança.

(Matéria editada às 19h02 para correção e acréscimo de informação)


Nos siga no Google Notícias