Vindo da Amazônia, morre um dos primeiros peixes a chegar no Bioparque Pantanal
Jacundá de aproximadamente 12 anos era conhecido como Tobias e destaque em um dos tanques
Um dos primeiros peixes a chegar em Campo Grande para compor o plantel do Bioparque Pantanal morreu em 15 de fevereiro deste ano. A informação foi confirmada nesta terça-feira (2), pela administração da atração turística. Ele era o único exemplar da própria espécie a habitar o local e não se reproduziu.
Carinhosamente chamado de Tobias pelos guias do Bioparque, o peixe era uma espécime Crenicichla cyanonotus, conhecida como jacundá ou ainda peixe-sabão e joaninha, segundo descrição encontrada no site do Museu da Amazônia.
O animal, nativo das águas doces da região amazônica, chegou à capital sul-mato-grossense em janeiro de 2016 e era um dos destaques no tanque Amazônia Submersa/América do Bioparque.
Velhice - A baixa de peixes "por velhice" é esperada e normal no aquário artificial, esclarece a equipe de manejo do Bioparque Pantanal. "Causas naturais devido à idade avançada" é o que consta no atestado de óbito do jacundá.
"O Tobias era um dos peixes mais velhos do plantel. Quando ele chegou, já era adulto. Estimamos que ele possuía em torno de 12 anos de idade", informaram os membros da equipe.
Congelado - Os restos mortais de Tobias estão congelados, seguindo as regras do Bioparque.
"Um protocolo de sanidade que inclui a necropsia para investigar a causa da morte e após esse procedimento o espécime é corretamente armazenado em câmara fria para futuros estudos", descreve a equipe de manejo da atração.