Aulas em universidades continuam suspensas até segunda-feira
As atividades foram paralisadas m razão da greve dos caminhoneiros, que chega ao 10º dias nesta quarta-feira
As aulas da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e da Uniderp Campo Grande continuam suspensas até a próxima segunda-feira, dia 4 de junho, em razão da greve dos caminhoneiros, que chega ao 10º dias nesta quarta-feira (30) e causa desabastecimento de combustível e insumos.
Na UFMS as aulas estão suspensas em todos os campus desde segunda-feira (28). Segundo a assessoria de comunicação da universidade, as atividades serão normalizadas a partir da próxima segunda, dia 4 de junho.
Alunos da Uniderp Campo Grande passam pela mesma situação. Por mensagem eles foram avisados que as aulas serão retomadas também na segunda-feira. Enquanto isso, na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), a suspensão é válida até essa quarta-feira (30). Ainda não há informações para os próximos dias da semana.
Na sede de Dourados e Campo Grande, as atividades administrativas e acadêmicas foram paralisadas por dois dias. Em outros sete campus as aulas foram suspensas: Amambai, Dourados, Glória de Dourados, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí e Paranaíba.
As aulas na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) seguem normalmente nesta quarta-feira (30). Conforme a assessoria de comunicação da faculdade, ao longo do dia será definido se as aulas de sexta-feira (1º), serão, ou não, suspensas.
Greve - Depois dez dias de greve nas rodovias de Mato Grosso do Sul, os caminhoneiros começaram a deixar os três pontos de bloqueio em Campo Grande, que concentravam o maior número de profissionais, nesta quarta-feira (30).
A paralisação começou no dia 19 em todo o Brasil, com os caminhoneiros pedindo a diminuição do preço do diesel e da gasolina. Mesmo após acordo oferecido pelo governo federal, na quarta-feira (24), os caminhoneiros decidiram pela manutenção da paralisação.
O governador Reinaldo Azambuja, divulgou nesta terça-feira que a greve dos caminhoneiros trouxe prejuízos de R$ 100 milhões por dia às indústrias e R$ 80 milhões à agropecuária. Para tomar medidas mais urgentes sobre a situação, decretou situação de emergência em Mato Grosso do Sul, para ter meios de enfrentar a crise durante este período.