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Cidades

Barão da droga, sul-mato-grossense é condenado a 13 anos de prisão no RS

Pavão atuava na fronteira entre Paraguai e Ponta Porã para distribuição de cocaína

Aline dos Santos | 16/07/2018 07:34
De colete à prova de balas, Pavão arruma mala em presídio do Paraguai. (Foto: Direto das Ruas)
De colete à prova de balas, Pavão arruma mala em presídio do Paraguai. (Foto: Direto das Ruas)

Barão da cocaína, o narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão teve uma nova condenação, desta vez resultante a operação Suçuarana, na Justiça Federal do Rio Grande do Sul. A sentença da 7ª Vara Federal de Porto Alegre (RS) implica numa pena de 13 anos e 6 meses de reclusão.

A investigação consumiu um ano de trabalho, desbaratou quadrilha que trazia cocaína boliviana a partir da fronteira do Brasil com o Paraguai e apreendeu mais de uma tonelada de pó.

Conforme a denúncia do MPF (Ministério Público Federal), Pavão, que atuava na fronteira entre Pedro Juan Caballero (Paraguai) e Ponta Porã (MS), coordenava um esquema responsável por trazer cocaína da Bolívia, estocá-la em fazendas no Paraguai e vendê-la para narcotraficantes no Brasil.

O processo contra Pavão tramitou em separado porque na época da denúncia ele cumpria pena no Paraguai. O narcotraficante foi extraditado em dezembro de 2017 cumpre pena no presídio federal de Mossoró (Rio Grande do Norte).

Realizada em 2014, a operação Suçuarana também resultou, em julho de 2015, na condenação de onze pessoas, que usava caminhões de uma empresa de transportes especialmente preparados para traficar a droga de Mato Grosso do Sul para outros Estados: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

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