“Arte de quebrar ossos”: suspeito de agressão tem histórico de violência
Alexandre Brizola Alves, 32 anos, suspeito de agredir um técnico de enfermagem na madrugada desta segunda-feira (16), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon, em Campo Grande, tem extenso registro na polícia, principalmente por lesão corporal dolosa e ameaça. Lutador de jiu-jitsu, ele ostenta em sua página no Facebook uma foto golpeando um adversário com a mensagem: “Arte suave de quebrar ossos”.
No sistema da Polícia Civil constam ao menos dez envolvimentos dele, entre autor, comunicante ou vítima, em situações de possível confronto a lei. Ainda em sua rede social, Brizola se diz um servo de Deus e que possui conduta reta e pacífica. Na mesma postagem ele diz:
"Não brigo na rua, não falo da vida de ninguém! Pratico meu esporte quando tenho tempo! E nem por isso deixei de ser um servo de Deus! Porém, basta zapear um pouco suas fotos na rede e achar uma em que ele exibe o dedo do meio, sem qualquer receio.
Na maioria de suas postagem ele aparece de cara fechada. Em outras ele aparece abraçado ao filho e a esposa, demonstrando carinho e a figura de “bom moço”. Outro gosto duvidoso do suspeito de agressão é compartilhar foto de armas e munições, também na rede social.
O técnico de enfermagem que se diz agredido, contou à equipe do TV News que teve seu rosto esfregado no chão pelo suspeito e teve de pedir desculpas, sem motivos, à mãe da criança envolvida no caso. A vítima relatou que viveu momentos de "medo e humilhação".
A agressão – Funcionário de 34 anos da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon foi agredido a chutes e socos após confusão durante exame de sangue, por volta das 23h40 de domingo (15), em Campo Grande. Os suspeitos de agredir o servidor público são Alexandre e a mulher dele, Márcia Dionísio dos Reis, 31 anos.
De acordo com boletim de ocorrência, Márcia acompanhava o filho no posto de saúde, quando na sala de exame de sangue uma enfermeira passou a ter dificuldade para pegar a veia do menino. Nervosa com a situação, a mulher disse que trabalhava na área de saúde e queria fazer o exame no filho.
O técnico de enfermagem foi acionado para acalmar os ânimos e explicou que de acordo com normas internas somente funcionários plantonistas poderiam realizar o procedimento. Márcia ficou irritada, uma outra servidora foi chamada e conseguiu fazer fazer a coleta de sangue no menino.
Depois do exame, mãe e filho foram embora. Cerca de 40 minutos, Márcia retornou ao local junto com o esposo, Alexandre, que passou a agredir com chutes e socos o técnico de enfermagem, que havia tentado apaziguar a situação entre os funcionários e a mãe do garoto. O agressor encostou o servidor na parede e queria que ele pedisse desculpas a mulher.