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Capital

Acidente de moto na Guaicurus deixou jovem em estado vegetativo aos 24 anos

Lilian da Silva está internada na Santa Casa da Capital e família pede apoio para levar a jovem para casa

Por Kamila Alcântara | 01/03/2024 15:41
Lilian hoje está acamada, com danos cerebrais irreversíveis (Foto: arquivo pessoal/Alex Machado)
Lilian hoje está acamada, com danos cerebrais irreversíveis (Foto: arquivo pessoal/Alex Machado)

Lilian da Silva vive sem qualquer reflexo aos 24 anos. É mais um exemplo dramático do que o trânsito pode provocar. Na Avenida Guaicurus, no primeiro sábado de fevereiro (3), ela perdeu o controle da moto que pilotava e acertou um poste. O acidente provocou fraturas em diferentes partes do corpo, perfuração nos pulmões e traumatismo craniano, que levaram aos danos considerados irreversíveis pela Medicina.

Internada na Santa Casa desde então, a jovem conhecida por preencher os ambientes com alegria, sobrevive em um cama, completamente dependente de cuidados paliativos. Os médicos, segundo a família, já consideram o seu quadro neurológico vegetativo. Mas mãe Aline e a irmã Liliane da Silva não perdem as esperanças em uma melhora.

“Os médicos diziam que ela não ia nem abrir o olho ou se movimentar, mas ela já parece nos escutar, está com os olhos abertos e reagindo ao tratamento das bactérias que adquiriu com a internação. Acreditamos no milagre e somos imensamente gratos a todos que estão ajudando com doações e até orações”, diz a irmã Liliane, de 27 anos.

O diagnóstico de estado vegetativo é feito quando o paciente não tem qualquer sinal de consciência, apresenta apenas reflexos primitivos. Eles dormem e acordam, abrem os olhos, mas perdem toda a capacidade de pensamento e comportamento consciente.

Jovem ainda passa por diferentes tratamentos na Santa Casa de Campo Grande (Foto: Alex Machado)
Jovem ainda passa por diferentes tratamentos na Santa Casa de Campo Grande (Foto: Alex Machado)

Lilian era vendedora de loja, a mãe também atua no mesmo setor e a irmã é servidora municipal administrativa. Mesmo com todo apoio jurídico gratuito que estão recebendo, a família não tem hoje condições de bancar a volta da jovem para casa.

“Queremos que ela volte para casa menos dependente do traqueostomia e de sondas, mas vamos precisar de cama hospitalar, mudar a largura das portas e estrutura do banheiro. Precisamos desse suporte na reforma da casa principalmente. Fora os produtos de higiene e alimentação”, compartilha Liliane, que criou uma vaquinha para arrecadar doações.

Para as pessoas que desejam colaborar com a família, o link para a vaquinha virtual pode ser acessado clicando aqui.

A irmã se emociona ao lembrar de quem era Lilian antes do acidente, ao ver um vídeo dela celebrando com as amigas em um churrasco. “Somos completamente diferentes, ela com 19 anos já tinha o apartamento e a moto própria. Era muito dedicada ao trabalho e para o futuro. Acredito que ela mereça ser bem cuidada”, conclui Liliane.

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