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Capital

Acusado de matar homem decapitado é condenado a 20 anos de prisão

Adriano está preso em Mossoró, Rio Grande do Norte e foi condenado por sequestrar e matar José Carlos em "Tribunal do Crime"

Ana Paula Chuva | 10/02/2021 15:23
Adriano foi ouvido por videconferência na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. (Foto: Marcos Maluf)
Adriano foi ouvido por videconferência na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. (Foto: Marcos Maluf)

Adriano Hilário dos Santos, 35 anos, conhecido como Kaique, foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão e 20 dias de multa pela morte de José Carlos Louveira Figueiredo, 41, o Coroa, em 2017. Ele é interno do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e foi ouvido por videoconferência na manhã desta quarta-feira (10) na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande.

Apontado como uma dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), Adriano foi condenado por mandar sequestrar e matar José sob acusação de pertencer à facção rival CV (Comando Vermelho).  A vítima foi decapitada e teve o corpo jogado na cachoeira do Céuzinho.

Durante a audiência nesta quarta, Adriano chegou a negar ser o mandante do crime e também pertencer a facção criminosa PCC. “Não faço parte de nada. Nunca fiz parte de organização. Fiquei preso antigamente, mas por outros delitos. Jamais ia competir a mim tirar a vida de outra pessoa, jamais ia fazer um negócio desse. Homicídio não tem nada a ver comigo não. Não faço parte disso”, afirmou o acusado ao juiz Aluízio Pereira dos Santos.

Adriano foi condenado por participação no homicídio qualificado e na ocultação do cadáver de José Carlos. No entanto foi absolvido da acusação de cárcere privado filho da vítima, na época com 16 anos e de organização criminosa, já que responde pelo último em outro processo.

Caso - Segundo denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, José foi submetido a interrogatórios e a torturas durante os dias que foi feito refém. Após ser morto, foi decapitado e teve o corpo e a cabeça envoltos em um cobertor e sacos plásticos, que foram jogados em pontos diferentes do Inferninho. O corpo foi encontrado no dia 28 de novembro de 2017.

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