Administrativos da educação param por um dia, mas aulas seguem normalmente
A categoria, formada por merendeiras, auxiliares de educação, entre outros, recebeu reajuste no mês passado
Cerca de 100 trabalhadores administrativos das escolas municipais protestaram esta tarde em frente à Prefeitura de Campo Grande por melhores salários. A manifestação não paralisou as aulas na rede municipal, mas algumas escolas liberaram os alunos mais cedo.
A categoria, formada por merendeiras, auxiliares de educação, entre outros, recebeu reajuste no mês passado, conforme publicação em Diário Oficial. O aumento total é de 10,06%, mas escalonado, sendo 5,03% em 1º de abril de 2022 e mais 4,78% a partir de 1º de dezembro deste ano.
Encabeçado pelo vereador do PDT, Marcos Tabosa, que também é presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), o movimento cobra, além do aumento salarial, também reajuste baseado na inflação no vale alimentação, chegando a R$ 500 e ainda plano de cargos e carreiras e adicional de insalubridade para os agentes de combate a endemias.
Eles ainda reclamam de receberem, ainda nos primeiros anos de profissão, vencimentos inferiores a um salário mínimo, conforme tabela apresentada no local do ato. Pelo site da transparência da prefeitura, servidores que têm apenas o ensino fundamental, começam recebendo R$ 821,66.
A categoria afirma esperar uma resposta da prefeitura até dia 30 de março e promete greve a partir do dia seguinte, caso as reivindicações não sejam atendidas. A reportagem entrou em contato com o município e aguarda retorno.
Matéria alterada às 17h20 para acréscimo de informação.