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Capital

Ainda sem vacina, Capital terá R$ 799 mil para enfrentar dengue

Ministério da Saúde destinará recurso federal também para vigilância e combate à chikungunya e zika

Por Cassia Modena | 15/12/2023 07:13
Amostra do mosquito que transmite as doenças, exposta em evento na Capital (Foto: Alex Machado)
Amostra do mosquito que transmite as doenças, exposta em evento na Capital (Foto: Alex Machado)

Dourados, maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, passou à frente da Capital ao anunciar a aplicação de vacina contra a dengue, e irá se tornar a primeira do país a imunizar a população com este fim gratuitamente. Embora ainda não contemplada com as doses, Campo Grande ao menos terá R$ 799 mil em recurso federal para vigilância e enfrentamento dos casos.

O Ministério da Saúde anunciou ontem (14) que esse será o valor destinado à Capital, em parcela única, até o fim deste ano. A própria Dourados também vai receber R$ 216,5 mil, além de Três Lagoas (R$ 117,5 mil) e Corumbá (R$ 85,6 mil). O governo estadual terá ainda R$ 659,4 mil para repartir entre os demais municípios sul-mato-grossenses.

Não somente a dengue, mas também a chikungunya e a zika serão alvo das ações custeadas pelo recurso.

Os governos e prefeituras de todo o Brasil deverão, ainda, ter acesso a repasse do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais, Distrital e Municipais de Saúde, relativo ao apoio financeiro para as ações contingenciais de vigilância e prevenção de endemias com ênfase em arboviroses. Os recursos serão formalizados por meio de portaria nos próximos dias.

Casos - Conforme os dados do Ministério da Saúde, até 2 de dezembro deste ano, Mato Grosso do Sul registrou aumento nos casos de dengue, passando de 24.795 em 2022 para 46.495 no mesmo período de 2023 – quase o dobro.

O número de óbitos também cresceu: foram 23 em 2022 e 40 em 2023.

Com relação à chikungunya, até a mesma data, foram registrados 3.364 casos da doença em 2023, uma redução se comparado o mesmo período de 2022, quando foram notificados 4.169 casos. Houve registro de três óbitos pela doença este ano.

Quanto à zika, até 26 de agosto, Mato Grosso do Sul registrou aumento no número de casos da doença, que passou de 23 em 2022 para 124 no mesmo período de 2023.

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