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Capital

Amigas de filho de policial que matou servidor falam sobre o réu à Justiça

Nadyenka Castro | 16/06/2011 18:36

Elas declararam que o rapaz é tranquilo

 Amigas de filho de policial que matou servidor falam sobre o réu à Justiça
Familiares e amigos de Ítalo em manifestação quando a morte do rapaz completou um ano, no último dia 4.

Duas amigas e a madrasta de Guilherme Henrique Santana de Andrea, autor do tiro que matou o servidor público Ítalo Marcelo de Brito Nogueira, em junho do ano passado, em Campo Grande, falaram sobre o rapaz à Justiça na tarde desta quinta-feira.

As três não estiveram no local dos fatos. Elas são testemunhas referenciais e todas disseram que Guilherme é um rapaz tranquilo, trabalhador e próximo da família.

Convivente do pai do jovem há seis anos, a madrasta ainda declarou que ele não demonstra interesse por armas e que ficou sabendo que o disparo que atingiu Ítalo foi acidental.

Uma das amigas dele também fez a mesma declaração: de que ficou sabendo que o tiro foi acidental

Guilherme, que é filho do policial civil Pedro Wladimir de Andrea, o qual na época dos fatos era lotado na Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico, acompanhou os depoimentos e será interrogado no próximo dia 30, a partir das 15h30min.

Ítalo foi morto por um tiro disparado por Guilherme com a espingarda da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública que estava cautelada ao pai dele.

Segundo depoimento do policial e também relato da esposa dele, ele estava sendo ameaçado de morte e por isso estava com a espingarda.

Os três participavam de uma festa quando houve o disparo, que segundo o autor, foi acidental. Testemunhas disseram à Polícia Civil que Guilherme exibia a arma e o pai dele chegou a fazer um disparo no local.

Ítalo trabalhava no Detran e era estudante de Direito na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Trabalho voluntário - Lineker Luiz Vazes Fernandes era acusado de ter dado fuga a Guilherme após o crime. Ele teve a ação penal suspensa e irá ter que prestar serviço voluntário por seis meses. Caso contrário, volta a ser réu.

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