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Capital

Apesar de perdoar dívida milionária, Prefeitura não sabe o que fazer com Surian

Prédio do antigo clube é herança sem destino do ex-prefeito, que teve quase 3 anos para construir escola

Gabriela Couto | 21/08/2023 16:17
Fachada do prédio do Clube Surian, no Centro da Capital; portões seguem fechados (Foto: Paulo Francis)
Fachada do prédio do Clube Surian, no Centro da Capital; portões seguem fechados (Foto: Paulo Francis)

Incorporado ao patrimônio da Prefeitura de Campo Grande em 2019, após o perdão de uma dívida R$ 1.527.442,19 de IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), taxas de coleta de resíduos e multas, o prédio do antigo Clube Surian, na Avenida Mato Grosso, segue com futuro indefinido.

Conforme a assessoria de imprensa da Semed (Secretaria Municipal de Educação), o imóvel está em fase de estudos de viabilidade pela equipe de engenheiros da pasta. Durante

Vale lembrar que o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) realizou as tratativas para transformar o local na primeira Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) bilíngue de Campo Grande. Confira o projeto divulgado pela prefeitura abaixo.

A transformação do antigo clube em escola tinha previsão inicial de gasto de R$ 7,5 milhões, com financiamento de recursos BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), no projeto Reviva Mais Campo Grande.

Se tivesse sido cumprido o cronograma da primeira licitação, o local já deveria ter sido inaugurado neste ano e ampliaria mais 420 vagas para crianças de 0 a 5 anos na Reme (Rede Municipal de Ensino).

No projeto divulgado pela antiga gestão, as fachadas e linhas arquitetônicas do prédio originais seriam mantidas. Um anexo de 12 salas de aula estava previsto para ser construído no local e o salão principal seria usado como espaço de recreação e ações culturais.

Mato cresce dentro do imóvel que segue abandonado e com futuro indefinido (Foto: Paulo Francis)
Mato cresce dentro do imóvel que segue abandonado e com futuro indefinido (Foto: Paulo Francis)

A licitação do projeto chegou a ser aberta três vezes pela prefeitura. Inicialmente, nenhuma empresa se interessou pela obra e os custos foram reavaliados pela Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).

Na segunda abertura de licitação, o projeto passou de R$ 7,5 milhões para R$ 8,5 milhões. Sem interessados, uma nova planilha atualizou os custos com valor mínimo de R$ 8.624.689,92.

Uma empresa chegou a ser vencedora da licitação, mas ainda realizava ajustes para iniciar a obra no começo deste ano. No entanto, a nova posição da atual gestão mostra que o projeto não seguiu adiante e o imóvel segue fechado.

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