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Capital

Após chacina com 5 mortos, Reinaldo diz que segurança depende da União

Luana Rodrigues e Leonardo Rocha | 21/10/2015 10:01
Governador Reinaldo Azambuja. (Foto: Fernando Antunes)
Governador Reinaldo Azambuja. (Foto: Fernando Antunes)

Depois da chacina com cinco mortes em Paranhos, na fronteira do Brasil com o Paraguai, o governador Reinaldo Azambuja disse precisa do apoio do Governo Federal para garantir segurança da população na região. A afirmação foi feita na manhã de hoje(21), durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada no teatro Aracy Balabanian.

"Ultimamente, na fronteira, tivemos crimes bárbaros que estão sendo investigados pelas forças de segurança com ligação direta com o narcotráfico, mas essa segurança na fronteira não pode ficar apenas com os estados, precisa ser responsabilidade federal", afirmou o governador.

Ainda conforme Azambuja, em qualquer pais do mundo, nas fronteiras, quem comanda a segurança é o governo Federal. "Em Mato Grosso do Sul temos fronteiras abertas, sem a presença de tropas federais, nós estamos aumentando o contingente do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) na região, mas também precisamos de apoio e ajuda para diminuir os crimes", explicou.

Paranhos - Desde a tarde desta segunda-feira(19), moradores de Paranhos, município que tem pouco mais de 13 mil habitantes, vivem um misto de pavor e tristeza. Cinco pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas em uma chacina na Rua Marechal Deodoro, em frente a Padaria Bahamas, no Centro. Elas foram vítimas de pouco mais de 100 disparos de fuzil e pistola. Um boato de que as vítimas não seriam os únicos alvos e que outros atentados estariam "programados" se instalou e gera terror na cidade, que fica há aproximadamente 469 quilômetros na Capital.

De acordo com o prefeito Julio Cesar de Souza, a população está assustada com a situação que é "inédita" no município. Além disso, o boato de que "mais gente pode morrer" tem causado pânico entre os moradores. "É muito triste, porque essas pessoas que faleceram tem parentes aqui. É uma tragédia que deixa o alerta para as autoridades estaduais e federais sobre a segurança na fronteira, nós precisamos de ajuda, porque com essa fronteira aberta estamos vulneráveis", considerou o prefeito.

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