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Capital

Após feriadão, multivacinação recomeça para crianças e adolescentes

Atualização de cardeneta foi prorrogada até 30 de novembro, confira a lista de vacinas no fim da matéria

Ana Oshiro | 03/11/2021 09:15
Ao todo, são 18 imunizantes disponíveis para crianças e adolescentes. (Foto: Divulgação)
Ao todo, são 18 imunizantes disponíveis para crianças e adolescentes. (Foto: Divulgação)

Nesta quarta-feira (3), a Prefeitura de Campo Grande recomeçou a campanha de multivacinação para atualização da caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. A campanha havia encerrado dia 29 de outubro, mas após o feriadão de Finados, foi prorrogada por mais um mês.

Ao todo, são 18 doses de imunizantes que estão disponíveis até o dia 30 de novembro. Todas as unidades de saúde irão vacinar durante o dia todo, sendo o horário das salas de vacina, em sua maioria, das 7h30 às 11h e das 13h às 16h45. Confira a lista completa das vacinas ao final do matéria.

A prorrogação da campanha foi uma decisão do Ministério da Saúde, que vê com preocupação o não cumprimento das metas de vacinação em todo o território nacional. Em Campo Grande, há pelo menos quatro anos, a cobertura está abaixo do preconizado.

Campanha foi prorrogada até dia 30 de novembro. (Foto: Divulgação)
Campanha foi prorrogada até dia 30 de novembro. (Foto: Divulgação)

Até o dia 29 de outubro, 12.567 crianças e adolescentes foram até uma unidade de saúde verificar se havia a necessidade de atualizar a caderneta na Capital. Deste total, 72,6% recebeu pelo menos uma dose de um imunizante.

“Há algumas faixas etárias, principalmente entre os menores de um ano e crianças com quatro anos, que necessitam tomar várias vacinas, mas isso não quer dizer que estão com a caderneta desatualizada. Ainda assim, há muita criança com a vacina atrasada, como é o caso do público de 11 anos, que é um dos que mais está sendo imunizado”, explica o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.

A maior preocupação é em relação à VIP – Vacina Inativada, que protege contra a poliomielite, doença popularmente conhecida como paralisia infantil. No país, há mais de trinta anos, não há o registro de um novo caso de infecção provocada pelo vírus, mas da mesma forma que o sarampo foi reinserido em território nacional, o temor é que esta doença também volte.

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