Após folia, refletor quebrado, jardim pisoteado e vazamento na Orla Ferroviária
Moradores reclamam de rastro de destruição que, mesmo deixado por minoria, danifica bem público
Na Orla Ferroviária, na Avenida Calógeras, em Campo Grande, a folia da noite de sábado (dia 2) deixou alguns rastros negativos. No local onde fica o monumento da Maria Fumaça, instalado recentemente, refletores foram quebrados e o jardim no entorno também está com parte da vegetação pisoteada.
Uma equipe da Águas Guariroba esteve por lá na manhã deste domingo (dia 3) para arrumar um cavalete quebrado, que jorrava água. Boa parte da limpeza já foi feita, contudo, ainda é possível ver copos plásticos e até preservativos no chão. A festa de Carnaval ocorreu na Esplanada Ferroviária, a alguns metros da Orla.
O mestre de obras Elieu Pereira da Silva, 45 anos, é de Dourados, mas está passando os dias de folga com a família em Campo Grande. Nesta manhã, esteve na Orla Ferroviária para conhecer e tirar fotos e se deparou com a situação. Ontem, ele passou pelo local e achou que havia pouco policiamento, que seria necessário até mesmo pela segurança dos policiais.
Sem acreditar que o comportamento das pessoas vai mudar, o mestre de obras diz que a tendência é a destruição ficar ainda maior nos próximos dias. “A prefeitura cria, inaugura e deixa o povo destruir”.
Airton Araújo Chaves, agente administrativo, 59 anos, acha que o local deveria ser cercado, da forma que são os parques e praças. Quem quiser entrar para conhecer e fotografar, precisará entrar. “Tem que ter um empurrão, cobrar”.
Opinião semelhante é compartilhada pelo casal que caminhava na área, Marta Gomes e Rogério Romero. Para eles, é uma minoria que destrói o bem público, mas em grandes aglomerações como a festa de ontem, “sempre tem um”.