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Capital

Após mobilizar gente até no Japão e 128 ligações, guarda reaparece

Edivaldo Bitencourt | 28/04/2014 10:44
Gustavo e a mãe deixam a delegacia após susto e mobilizar pessoas na Capital e até no Japão (Foto: Cleber Gellio)
Gustavo e a mãe deixam a delegacia após susto e mobilizar pessoas na Capital e até no Japão (Foto: Cleber Gellio)

O desaparecimento do guarda municipal Gustavo Kenji Andrade Teruya, 28 anos, teve um final feliz na manhã de hoje (28). Durante o sumiço, que durou das 23h de ontem até às 9h30 de hoje e mobilizou gente até no Japão, ele não viu 128 ligações feitas pela família e amigos no telefone celular.

Gustavo reapareceu na casa da família na manhã de hoje, enquanto a mãe, a fisioterapeuta Eliene Teruya, 54, estava na 3ª Delegacia de Polícia para registrar o desaparecimento. Ela apontou duas causas para justificar o pânico da família. Gustavo já foi vítima de um sequestro relâmpago há sete anos.

O segundo foi a notícia do sequestro e assassinato do empresário Erlon Peterson Bernal, 32 anos, que causou comoção na Capital no início do mês passado.

Ao ficar sem notícias do filho, Eliene mobilizou parentes e amigos no interior do Estado, em cidades como Sidrolândia, Ponta Porã e Laguna Carapã, em Cuiabá (MT) e até no Japão, onde Gustavo já morou e trabalhou.

Gustavo relatou que esqueceu o telefone e não ouviu 128 ligações (Foto: Cleber Gellio)
Gustavo relatou que esqueceu o telefone e não ouviu 128 ligações (Foto: Cleber Gellio)

Gustavo contou que dormiu na casa de amigos e esqueceu de verificar o celular. Ao pegar o aparelho na manhã de hoje, ele contou 128 ligações telefônicas, sem considerar as mensagens de texto e enviadas pelo WhatsApp.

Após o susto, a mãe acredita que o filho aprendeu a lição e não deixe de avisá-la quando dormir na casa de amigos ou deixe de atender as ligações no telefone.

O boletim de ocorrência não chegou a ser registrado. A Polícia ainda estava sendo comunicado, quando houve desfecho para o caso. Inicialmente, a família chegou a divulgar que a casa do amigo de Gustavo, que tinha ido com ele até a Avenida Afonso Pena, tinha sido revirada.

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