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Capital

Após noite de incêndio, cenário é de destruição, com céu tomado por fumaça

Incêndio no atacadista começou pouco antes das 17h de ontem (13); no local, bombeiros não escondem exaustão

Kerolyn Araújo e Bruna Marques | 14/09/2020 06:15



Quem passa na manhã desta segunda-feira (14) em frente ao Atacadão da Avenida Duque de Caxias, no Bairro Santo Antônio, em Campo Grande, encontra um cenário de destruição. Depois de quase 12 horas de trabalho intenso, o fogo que atingiu o supermercado foi controlado pelo Corpo de Bombeiros, mas ainda há pequenas focos em pontos isolados.

Durante toda a madrugada, os militares continuaram os trabalhos fazendo o rescaldo do prédio. Nesta manhã, de longe ainda era possível ver a fumaça saindo do que restou do Atacadão.

Exaustos, bombeiros descansam no chão, após noite e madrugada de combate (Foto: Henrique Kawaminami)
Exaustos, bombeiros descansam no chão, após noite e madrugada de combate (Foto: Henrique Kawaminami)

No rosto dos bombeiros, as expressões cansaço eram nítidas. Alguns deles, descansavam na grama do estacionamento do atacadistas. Esse foi 4º incêndio de grandes proporções em 8 anos na cidade.

Nesta manhã, militares ainda tentam controlar focos de incêndio no supermercado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Nesta manhã, militares ainda tentam controlar focos de incêndio no supermercado. (Foto: Henrique Kawaminami)

O incêndio que atingiu o supermercado começou pouco antes das 17h de ontem (13). O prédio, que estava cheio no momento, foi evacuado. Funcionários ainda tentaram, sem sucesso, controlar as chamas com uma pequena mangueira.

Rapidamente, as chamas que, segundo clientes, começaram nas prateleiras do setor de limpeza, se espalharam por todo o supermercado. Uma nuvem de fumaça preta tomou conta da região.

O fogo também atingiu o estoque do supermercado e a área de carga e descarga de produtos. Parte do teto metálico cedeu.

A "força-tarefa" para apagar as chamas contou com 14 viaturas e 23 militares do Corpo de Bombeiros, Infraero e Exército.

Ainda há focos no interior da loja (Foto: Henrique Kawaminami)
Ainda há focos no interior da loja (Foto: Henrique Kawaminami)




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