Após notificação, donos de trailers serão recadastrados pela Semadur

Comerciantes que trabalham somente aos finais de semana não tem mais autorização para permanecerem nos trailers que fazem parte do cenário do Parque das Nações Indígenas. A decisão faz parte de um acordo realizado entre a Prefeitura de Campo Grande e os empresários que comercializam no local.

Henrique Lopes dos Santos, de 33 anos, tem há sete anos um trailer onde vende água de coco e pastel. Apesar dessa atividade, o comerciante trabalha desde os 14 anos no parque, pois a família é proprietária do ônibus que ficou famoso por vender o “Capipastel” em frente ao Bioparque Pantanal.

Ele comenta que foi realizada uma reunião na segunda-feira (29) na prefeitura e que foi definido que somente os comerciantes que trabalham todos os dias da semana serão autorizados a permanecerem no local. Cerca de 20 deles terão que fazer novamente um cadastro junto à Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).

Também ficou decidido que os trailer não serão retirados do parque devido a estrutura que conta com equipamentos e ligação na rede elétrica. Henrique fala que ele e outros pagaram a instalação de câmeras de segurança, sendo esse outro motivo que prejudicaria a retirada diária dos trailers.

Outro ponto abordado na reunião foi para que os fiscais da Semadur entendam que a permanência deles no local é legalizada. Isso porque os comerciantes recebem direto visitas de fiscais ameaçando a retirada dos trailers.

No começo desta semana, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) notificou comerciantes de trailers estacionados nos altos da Avenida Afonso Pena, próximo ao Parque das Nações Indígenas, na Capital.

Na data, a Agetran informou que recebeu a informação sobre veículos abandonados e encaminhou a equipe de fiscalização para notificar cada um deles, para que os proprietários informem qual situação de seus veículos, como forma de identificar quais realmente estão em situação de abandono.

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