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Capital

Assassino de corretora vira réu e julgamento começa em outubro

Fabiano Garcia Sanches foi denunciado em julho deste ano por latrocínio e ocultação de cadáver pelo MPMS

Por Ana Paula Chuva | 12/09/2024 14:39
Fabiano acompanhado por policiais do Choque no dia em que foi preso (Foto: Alex Machado)
Fabiano acompanhado por policiais do Choque no dia em que foi preso (Foto: Alex Machado)

Denunciado por latrocínio e ocultação de cadáver, o assassino confesso da corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia começa a ser julgado em outubro deste ano. O crime aconteceu no dia 21 de maio de 2024 e a vítima teve o corpo jogado em uma área de mata na região do porto seco, Bairro Jardim Los Angeles, em Campo Grande. Fabiano Garcia Sanches foi preso três dias depois.

Fabiano confessou o crime em depoimento na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e, de acordo com a denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) dia 24 de julho, a investigação apontou que ele premeditou o roubo do carro da vítima.

Com isso, ele atraiu Amalha até sua casa no Bairro Jardim Centenário e quando a mulher entrou, foi rendida por Fabiano, que passou a espancá-la com socos, chutes e tapas. Em seguida, bateu a cabeça da vítima em uma mesa de madeira e depois na parede, foi quando ela perdeu a consciência. Na sequência, o homem a colocou no porta-malas do Jeep Renegade e seguiu rumo ao porto seco.

Quando chegou em um local ermo, ele retirou Amalha do carro desacordada e percebeu que ela ainda estava vida. “Então, passou a desferir golpes de socos, chutes e objetos colhidos no local como pedra e pedaço de madeira, com o intuito de que a vítima não permanecesse com vida”, diz parte da denúncia. Quando a mulher morreu, Fabiano cobriu o corpo com um saco de lixo e deixou na área de mata.

O autor pegou o carro da vítima e voltou até sua casa. Ele lavou o sangue que estava na varanda e depois deixou o carro em um posto de combustíveis e um amigo, identificado apenas como Rogério, buscou o veículo que foi encontrado em um terreno no Bairro Indubrasil no dia 23 de maio.

A denúncia foi aceita pelo juiz Roberto Ferreira Filho ainda em agosto e, então, Fabiano se tornou réu pelo latrocínio e ocultação de cadáver. A defesa entrou com pedido de liberdade provisória que foi negado e na terça-feira (10), o magistrado marcou a primeira audiência de instrução e julgamento do assassino confesso para o dia 8 de outubro deste ano. A decisão foi publicada no Diário da Justiça desta quinta-feira (12).

No documento, o juiz determina que Fabiano participe da audiência presencialmente e as testemunhas que sejam agentes de segurança – policiais civis, militares e federais e guardas municipais – participem por videoconferência.

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