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Capital

Bandidos invadem empresa, prendem vítimas em caminhão e fogem com dinheiro

Crime aconteceu no início da noite de ontem (5), no Aero Rancho, bairro localizado na saída para Sidrolândia

Viviane Oliveira e Bruna Marques De | 06/10/2021 09:20
Dono da empresa em frente a portão da empresa aberto. (Foto: Henrique Kawaminami) 
Dono da empresa em frente a portão da empresa aberto. (Foto: Henrique Kawaminami)

De bonés e máscaras escondendo os rostos, bandidos armados invadiram uma fábrica de gelo no Bairro Aero Rancho, prenderam as vítimas, de 34 e 36 anos, no baú de um caminhão e fugiram levando R$ 10 mil, dinheiro que estava no cofre. O crime aconteceu no início da noite de ontem (5), em Campo Grande.

Segundo boletim de ocorrência, o funcionário lavava a calçada da empresa, quando foi surpreendido por dois homens armados anunciando o assalto e querendo saber onde ficava o cofre da empresa.

Pela forma que os bandidos se comportaram, conforme relatos da vítima à polícia, pareciam que já tinham conhecimento da rotina da fábrica, sabiam onde ficava a sala do patrão e a existência do cofre.

O equipamento foi aberto pelo proprietário da fábrica, sob a mira das armas dos bandidos. Antes de ir embora, a dupla prendeu o funcionário e o dono da empresa dentro de um caminhão baú e fugiram levando o dinheiro. Depois que os ladrões foram embora, os dois conseguiram sair com a ajuda de um parente da vítima e acionar a Polícia Militar.

No local e na rua, há câmeras de seguranças e as imagens poderão ajudar a polícia durante as investigações. Por enquanto, não há informação se os bandidos foram identificados e presos.

Em entrevista ao Campo Grande News, nesta manhã, o dono da empresa, que pediu para não ser identificado, contou que os bandidos eram agressivos e chegaram a dar umas bofetadas no funcionário. “Eles falavam o tempo todo que a arma estava engatilhada e que ia atirar. Na hora, a gente pensa que vai levar um tiro e morrer, nunca se sabe. Esses caras não têm nada a perder”, lamentou.

Segundo a vítima, a empresa existe há 10 anos e já havia sido alvo de roubo e furto. “O sentimento que fica é de impunidade”, afirmou. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

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