Campo Grande terá Central da Árvore para receber resíduos de podas
Energisa vai receber 2 mil mudas para plantar a cada remoção de árvore feita
Na manhã desta quarta-feira (24), a Prefeitura de Campo Grande realizou o lançamento da obra para implantação do Centro Operacional de Arborização Urbana – Central da Árvore, que visa destinar corretamente o manejo da arborização.
Segundo o secretário da Semadur ( Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Luís Eduardo Costa, o investimento chega próximo de R$ 5 milhões, com previsão de ser entregue até metade do ano que vem.
“O objetivo desse Centro é nós termos uma destinação melhor, mais apurada dos resíduos que saem da poda de árvore, da retirada de árvore e que a gente tenha condição de ter uma cultura diferente. Na primeira etapa não vai construir tudo, vai ser só o essencial para começar a funcionar. O valor acaba chegando próximo de R$ 5 milhões”, destaca.
Atualmente, Campo Grande tem cinco ecopontos para o “descarte” dessas árvores: Noroeste, Panamá, União, Nova Lima e Moreninhas.
O novo espaço para a destinação correta terá 2,8 mil m² de área construída e quase 15 mil m² de terreno. Serão instalados escritório, galpão de materiais diversos, estufa, oficina escola de marcenaria, trituração e beneficiamento de galhos, canteiros, refeitório, banheiro e sala de convivência.
Na ocasião, também foi assinado convênio com a Energisa para compensar cada remoção de árvore que a empresa precisa fazer, e com a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), para atualizar o plano diretor e urbanístico de Campo Grande.
“Esses convênios vem trazer para nós essa parceria da Energisa e fazer um trabalho importante na poda das árvores. Cada árvore que for retirada nós vamos trabalhar em conjunto para que seja replantada e a UFMS com estudos, trazendo uma atualização e mantendo a arborização da nossa Capital”, ressalta a prefeita Adriane Lopes (Patriotas).
A Prefeitura de Campo Grande vai entregar 2 mil mudas para a Energisa realizar o plantio e a manutenção por 120 dias, a partir do local que for definido.
Será enviado pesquisa sobre as árvores que estão com conflito com a rede elétrica, devendo ser executado 350 remoções e 400 podas em até 3 anos.