Capital é premiada ao apresentar menor perda de água tratada do país
Campo Grande deixou de perder 43.461.659 metros cúbicos de água por ano, aponta estudo
Campo Grande foi premiada com o título de menor índice de perda de água em levantamento feito pelo Centro de Estudos de Infraestrutura e Soluções Ambientais da FGV (Fundação Getúlio Vargas). A cidade apresentou vazão de 19,7% em 2024.
O dado faz parte do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento). O mesmo estudo, em 2006, chegou a registrar valor de 56%. Em comparação, o município deixou de perder 43.461.659 metros cúbicos de água por ano.
A concessionária responsável pelo abastecimento, a Águas Guariroba, pontuou em nota à imprensa que modernizou o parque de hidrômetros da cidade. Segundo o texto, 381,8 mil hidrômetros antigos foram substituídos por novos. Também foi realizada a implantação de um CCO (Centro de Controle de Operações), referência no setor de saneamento.
"A estratégia está em investir em eficiência operacional, garantindo um sistema de abastecimento cada vez mais moderno, com maior regularidade no fornecimento de água para a população e, principalmente, que faz com que menos água seja perdida no trajeto de abastecimento", explicou o diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira.
Além disso, foi realizada a instalação de 62 válvulas redutoras de pressão da água e de 197 sensores na rede, que ajudam a monitorar e controlar a pressão da água, para reduzir rompimentos na tubulação; também foi realizada a modernização de 185 macromedidores, que são equipamentos semelhantes ao hidrômetro, mas em dimensão maior e instalados em pontos de produção de água e saídas da rede de abastecimento de água, para controlar e padronizar o consumo.
O programa também utiliza a técnica de geofonamento para identificar vazamentos não aparentes no asfalto. Com esse método, aproximadamente 140 vazamentos são detectados mensalmente, com uma assertividade de 66% nas ordens de serviço geradas.
A fiscalização contra fraudes também foi intensificada, com uma média de 3 mil casos identificados por mês. Paralelamente, a Águas Guariroba está renovando redes de água antigas, alinhando-se às obras de infraestrutura da prefeitura.
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