Capital tem 20 mil pessoas na fila de espera para o atendimento fisioterapêutico
Justiça reuniu nomes da área para entender problema e também falar da falta de medicamentos
Campo Grande tem hoje aproximadamente 20 mil pessoas na fila de espera para o atendimento fisioterapêutico. O tema foi discutido durante a 31ª reunião do Comitê Estadual de Mato Grosso do Sul do Fórum Nacional da Saúde do CNJ, para encontrar formas de atender a população e reduzir a necessidade da judicialização dos casos.
Até 29 de junho de 2023, foram registradas um total de 3.179 novas ações relacionadas à saúde pública em MS, o que tem sido uma preocupação do Tribunal de Justiça. Uma das ideias é estabelecer parceria com universidades para trabalhar no NATJus (Núcleo de Apoio Técnico), responsável por fornecer pareceres que auxiliam os juízes em decisões sobre processos relacionados à saúde.
Todas as universidades com faculdades de Medicina e Farmácia foram contatadas, e o Comitê de Saúde espera que pelo menos uma delas aceite o convite para auxiliar no projeto.
Sem remédio - No mesmo dia, o Comitê solicitou aos 79 municípios do estado que informassem a existência do Remune (Relação Municipal de Medicamentos) e sua respectiva lista do que falta e quando será reposto.
O Conselho Regional de Farmácia reclama que não tem permissão para inspecionar as farmácias públicas da Capital desde 2013, devido a uma liminar concedida à Prefeitura de Campo Grande.
Até o momento, 30 municípios não forneceram as informações, enquanto a lista dos que já enviaram está disponível no site do Comitê de Saúde no endereço eletrônico. O Comitê também solicitou a atualização semestral dessas listas.