Capital terá plano de ação contra varíola dos macacos
Documento irá estabelecer as estratégias, desde o rastreio dos infectados ao fluxo de atendimento
Com mais quatro casos de varíola dos macacos confirmados de uma só vez em Campo Grande, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) está concluindo o “Plano de Contingência Municipal” contra a doença. O documento irá estabelecer todas as estratégias, desde o rastreio aos fluxos de atendimento de pacientes infectados.
“Cabe esclarecer que por se tratar de uma manifestação atípica da doença, as medidas de prevenção, por exemplo, ainda estão sendo estabelecidas pelo próprio Ministério da Saúde”, informa a secretaria.
Ao todo, são cinco casos da doença, cientificamente chamada de monkeypox, em Campo Grande, que concentra todas as confirmações até então em Mato Grosso do Sul. A Sesau faz acompanhamento da situação epidemiológica e capacita os profissionais de saúde de toda a rede para melhorar o diagnóstico.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença começa, quase sempre, com uma febre súbita, forte e intensa. O paciente também tem dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como "ínguas"), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital. A manifestação na pele é chamada de papulovesicular uniforme, que são feridas ou lesões pelo corpo.
A principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato. Esse contato acontece por pele/pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado que você tenha contato. Uma das principais formas de contaminação é o sexo.