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Capital

Carro onde homem foi executado será periciado nesta tarde

Paula Maciulevicius | 24/02/2012 13:07

O corpo de Andrey está sendo velado desde às 7h, no cemitério Jardim das Palmeiras, local onde o corpo será sepultado, às 14h

Andrey e Pedro Lauro foram baleados na tarde de ontem, na rua Rio Grande do Sul.(Foto: Marlon Ganassin)
Andrey e Pedro Lauro foram baleados na tarde de ontem, na rua Rio Grande do Sul.(Foto: Marlon Ganassin)

O Siena onde Andrey Galileu Cunha, 31 anos, foi executado na tarde desta quinta-feira, será periciado ainda hoje, segundo informou o delegado do 1° DP Wellington de Oliveira.

A perícia vai acrescentar detalhes à investigação, que por enquanto não segue uma linha definida. Na manhã de hoje, a Polícia ouviu a vítima sobrevivente, Pedro Lauro de Castro Gonçalves, 36 anos, no Pronto Socorro da Santa Casa, onde está internado.

Para o delegado, o depoimento de Pedro Lauro não esclarece muito, já que ele afirmou ter ouvido apenas os disparos. Enquanto ele estiver hospitalizado, permanecerá com escolta policial.

A Polícia agora analisa imagens de câmeras dos comércios na rua Rio Grande do Sul, endereço onde os dois foram baleados.

O corpo de Andrey está sendo velado desde às 7h da manhã, no cemitério Jardim das Palmeiras, local onde o corpo será sepultado, às 14h.

O Campo Grande News esteve no cemitério, mas a família não permitiu fotos nem imagens e também não quis gravar entrevista. Um familiar disse apenas que em nome da mãe e do irmão de Andrey, não queria que fotografasse o velório.

Questionado se Andrey e a família vinham sofrendo ameaças, ele disse que já não poderia responder.

Caso - Andrey e Pedro Lauro foram baleados na tarde desta quinta-feira, por volta das 16h30, na rua Rio Grande do Sul, em frente ao Colégio Adventista, no Jardim dos Estados.

Segundo a Polícia, os dois voltavam de uma negociação da venda de um posto de combustíveis, na avenida Coronel Antonino, porque Pedro Lauro trabalha como corretor de imóveis.

Com o semáforo fechado, um motociclista se aproximou e começou a disparar.

Três tiros atingiram Andrey, que morreu no local. Os dois já tinham antecedentes criminais ligados a jogatina. Pedro Lauro foi preso em janeiro, quando a Polícia fechou a casa de caça-níqueis que mantinha. Já Andrey foi ao menos quatro vezes para a prisão em menos de dois anos, por envolvimento com jogos de azar. Uma delas pela Polícia Federal.

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