Com 2 prisões em 1 mês, motoristas da Máfia do Cigarro podem pagar fiança
Justiça Federal determinou fiança de dez salários mínimos e monitoramento eletrônico
Com dua prisões em flagrantes em menos de um mês por contrabando nas maiores apreensões de cigarros do ano, o grupo de quatro caminhoneiros será novamente solto se pagar fiança de R$ 9.370 cada e utilizar tornozeleira eletrônica. A determinação é da 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande, onde eles passaram por audiência de custódia ontem (dia 16).
A Justiça determinou fiança de dez salários mínimos, monitoramento eletrônico e proibição de se ausentar da comarca onde residem para Dionathan David Divino Silva, Wandir Junio Bezerra Marques, Alessandro Aurélio Silva Sousa e Plínio Alves Silva Machado. Os crimes são de importar ou exportar mercadoria proibida e desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação.
Conforme a decisão, a Constituição Federal estabelece que ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir liberdade provisória, com ou sem fiança.
Na quinta-feira (dia 15), eles foram presos pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em um comboio de carretas que levava 2,2 milhões de maços de cigarro contrabandeados do Paraguai. O cálculo é que cada maço vale R$ 5,50, portanto a carga foi avaliada em R$ 12 milhões. O flagrante foi na BR-060, em Sidrolândia, a 71 km de Campo Grande.
Já a primeira prisão dos quatro motorista data de 20 de janeiro, quando a PRF, na maior ação do ano, apreendeu R$ 2,4 milhões de maços em Jaraguari, também avaliados em R$ 12 milhões.
No primeiro flagrante, a Justiça, em audiência de custódia realizada no dia 22 de janeiro, estipulou fiança de R$ 9.370 para cada preso. Depois, foi reduzida para R$ 3.123 por considerar a situação financeira do grupo.