Com cadeira e pedaços de pau, homens brigam no meio da Afonso Pena
Estudante relata que situação acontece com certa frequência na região central
Briga entre moradores de rua na principal avenida da Capital expõe a insegurança vivida na região. As imagens foram gravadas por estudantes, por volta 21h40 desta quinta-feira (5), na Avenida Afonso Pena próximo à Avenida Calógeras.
Durante a briga, os homens chegaram a ir para o meio da rua, entre os carros, e até usar uma cadeira e pedaço de madeira no momento das agressões. Em certo momento, pedras são arremessadas contra os veículos.
Alysom Verissimo, de 20 anos, relata que as brigas na região acontecem com certa frequência. A de ontem teria iniciado após um desentendimento, enquanto um deles usava uma torneira que está no ponto de ônibus em frente a uma loja.
“Eles começaram a brigar, discutindo alto e depois começaram a levantar a mão um para o outro. Depois foram para o meio da rua e em certo momento até tentaram atacar pedras nos carros”, contou.
Alysom diz que, assustadas, as pessoas do ponto de ônibus se afastaram. Vários estudantes aguardavam a chegada do coletivo no local.
“Ali também tem pouca movimentação de polícia, ainda mais nesse horário. Tem um outro ponto de ônibus na praça do rádio, mas normalmente os alunos descem todos juntos para esperar ali embaixo. Ali é perigoso mesmo, nem com celular pode ficar na mão”, relatou.
A situação é antiga e situações parecidas já foram presenciadas por colegas de Alysom. “Um amigo contou que em 2019 tinham duas meninas no ponto, quando um morador de rua foi pedir moedas e elas negaram, daí ele tentou ir pra cima delas, mas uma viatura da polícia passou e conseguiu conter ele”, relembrou.
Recorrente - No dia 27 de setembro, uma costureira, de 48 anos, também presenciou uma outra briga entre moradores de rua. Dessa vez, o desentendimento aconteceu na Avenida Calógeras próximo à Avenida Mato Grosso.
No dia, a mulher retornava para casa com a filha, por volta das 12h. Durante o trajeto, avistou a briga. “Eles vieram correndo e já começaram a brigar. Foi muito rápido. Depois, eles saíram e foram embora andando”, contou.
A GCM (Guarda Civil Metropolitana) e a PM (Polícia Militar) foram procuradas para falar sobre essa situação, mas até o momento não recebemos nenhum retorno. O espaço segue aberto.
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