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Capital

Com cadeiras de praia, manifestantes retornam para a frente do CMO

Secretaria de Segurança Pública não se posicionou sobre o caso; determinação proíbe ocupação do local

Guilherme Correia | 10/01/2023 21:12
Manifestantes se reuniram na noite desta terça-feira. (Foto: Direto das Ruas)
Manifestantes se reuniram na noite desta terça-feira. (Foto: Direto das Ruas)

Com cadeiras de praia, dezenas de manifestantes contrários à Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltaram a ocupar canteiro em frente ao prédio do CMO (Comando Militar do Oeste), na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, na noite desta terça-feira (10).

Alguns exibiam bandeiras do Brasil e havia som alto no local, com cones sobre uma das pistas, conforme exibido em vídeo encaminhado ao Campo Grande News.

Eles se manifestaram por cerca de 70 dias, mas na segunda-feira o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que os locais fossem esvaziados em todo o País.

Procurada, a Sejusp (Secretaria Estadual de Segurança Pública) do Estado não se posicionou sobre a presença das pessoas. Havia uma viatura da Polícia Militar em frente aos manifestantes.

A pasta havia informado, anteriormente, que decisão judicial seria cumprida no prazo estabelecido pelo Poder Judiciário. Na manhã de segunda-feira, a Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) entregou a notificação, com prazo de 24 horas, para que todas as barracas fossem retiradas.

O documento, assinado pela delegada Claudia Angélica Gerei, dizia que “todos os objetos como barracas, tendas, banheiros químicos, geradores, móveis e utensílios domésticos, palanques, equipamentos de som, caminhões de som” devem ser retirados das adjacências do CMO.

A notificação tem como base a determinação judicial subscrita em inquérito do Distrito Federal e também exige que o acesso da população não seja restringido pelos manifestantes. Em caso de descumprimento, os responsáveis poderão responder pelo crime de desobediência e ter os objetos apreendidos.

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