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Capital

Com casos estáveis, prefeitura pede que cuidados contra dengue sejam mantidos

De janeiro a março deste ano foram registrada 1.369 notificações de casos de dengue na Capital

Ana Paula Chuva | 06/04/2022 14:17
Servidor da Sesau durante vistoria em terreno na Capital (Foto: Divulgação | PMCG)
Servidor da Sesau durante vistoria em terreno na Capital (Foto: Divulgação | PMCG)

Com os menores índices registrados nos últimos cinco anos e os casos de dengue estáveis, a Prefeitura de Campo Grande pede que a população mantenha os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, também causador da zika e chikungunya, ainda mais com o registro frequente de chuvas.

 “Nos últimos dias temos registrado chuvas frequentes em nosso Município o que, consequentemente, gera um aumento natural na proliferação dos mosquitos, pois eles acabam encontrando ambientes propícios para isso. Por isso é importante que todo mundo faça a sua parte. Orientamos a população para que evite acumular qualquer tipo de resíduo que possa se tornar potencial criadouro do mosquito e faça uma vistoria no quintal de maneira periódica”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo.

Conforme dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde),  de janeiro a março deste ano foram notificados 1.369 casos de dengue em Campo Grande. No mesmo período em 2021 registradas 1.772 notificações. Os índices atuais são os menores registrados nos últimos cinco anos.

“É uma doença que sempre nos preocupou e que exige a atenção devida, pois alguns casos evoluem com maior gravidade e também acaba sobrecarrega o sistema de saúde”, declarou Veruska.

Menor índice - Em 2019, foram registrados na Capital 44.871 casos e oito óbitos por dengue. No ano seguinte, as notificações caíram pela metade com 20.198 registros e sete mortes pela doença.  Já em 2021, o Município conseguiu reduzir em mais de 90% os casos, sendo registrados apenas 5.288 com 4 mortes.

 “É o resultado do trabalho que vem sendo executado pelo Município há 4 anos.  É um esforço coletivo que foi feito para que hoje a gente pudesse estar em uma situação um pouco mais confortável”, finalizou a superintendente.

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