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Capital

Com delay de um jogo, finalmente camisa 9 chegou aos canteiros de Campo Grande

Número de Richarlison, nome da Seleção, tem alta procura

Jéssica Benitez e Cleber Gellio | 02/12/2022 13:52
Camisa 9 chegou aos canteiros de Campo Grande (Foto Cleber Gellio/Campo Grande News)
Camisa 9 chegou aos canteiros de Campo Grande (Foto Cleber Gellio/Campo Grande News)

A camisa 10 já é tradicional, não importa o nome que esteja estampado, todo mundo sabe que se está vestido com ela, trata-se de craque. Mas depois da estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo com dois gols, em especial o último, feito pelo atual dono da camisa 9, o atacante Richarlison, todo mundo quis trocar de número. Nas ruas de Campo Grande, no entanto, só na terceira partida, que acontece na tarde desta sexta-feira (2), a numeração chegou.

O corretor de imóveis Cauê Camillo, 51 anos, vende todos os modelos na Avenida Afonso com a Paraíba e confirma que demorou um pouco mais para a camisa vestida por Richarlison chegar à Capital. “Chegou um pouco depois do segundo jogo e mesmo assim está saindo bastante”, disse.

Embora o Pombo, como é chamado o jogador, não tenha marcado na partida do Brasil contra a Suíça, na última segunda-feira (28), ele permanece na boca do povo. Tanto que a estudante Beatriz Arte, 15 anos, aproveitou para comprar a camisa 9 logo no início da tarde, pouco antes do jogo.

Beatriz escolheu a camisa do Pombo para vestir hoje (Foto Cleber Gellio/Campo Grande News)
Beatriz escolheu a camisa do Pombo para vestir hoje (Foto Cleber Gellio/Campo Grande News)

Mãe da menina, a advogada Sandra Arte, 47 anos, aprovou a escolha, mas advertiu, “sou fã da Seleção Brasileira, independente do número. Torço para que o Neymar se recupere logo”, contou. “Já o Richarlison, vi uma reportagem dizendo que ele treinou muito para fazer aquele gol, então ele é merecedor de tudo isso”, completou.

Ela se refere ao segundo gol da primeira partida do Brasil no Mundial, no dia 24 de novembro contra a Sérvia, quando jogador marcou de voleio, jogada já praticada por ele durante os treinos já no Catar antes da estreia no campo.

Cauê Camillo é corretor de imóveis e vende camisas nas Copas (Foto Cleber Gellio/Campo Grande News)
Cauê Camillo é corretor de imóveis e vende camisas nas Copas (Foto Cleber Gellio/Campo Grande News)

Demora – Cauê explicou que a demora ocorreu porque as camisas vêm de São Paulo. Ele e outros 12 familiares têm o hábito de em toda Copa vender os modelos nos canteiros da Capital, principalmente na Afonso Pena.

Este ano, em que o campeonato tradicionalmente realizado em junho começou em novembro, a renda extra veio mais a calhar ainda. “Em novembro os financiamentos caem mesmo e eu trabalho com isso. Então calhou muito”, comemorou. Os valores vão de R$ 40 a R$ 60 no tamanho infantil e de R$ 80 a R$ 150 para adultos.

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