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Capital

Com desconto no diesel, prefeitura avalia impacto na tarifa do ônibus

Há pedidos de redução de valor e cautela entre vereadores da Capital

Kleber Clajus | 05/06/2018 13:58
Vereadores cobraram redução da tarifa, depois do governo estadual e federal reduzirem impostos (Foto: Marina Pacheco)
Vereadores cobraram redução da tarifa, depois do governo estadual e federal reduzirem impostos (Foto: Marina Pacheco)

Impacto da redução do óleo diesel na tarifa do transporte coletivo de Campo Grande está sendo avaliado pela Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos). Há cobrança de vereadores para que o cálculo seja revisado, depois do governo estadual e federal reduzirem impostos para que o preço do combustível reduza R$ 0,60 nas bombas.

O diretor-presidente da agência, Vínicius Leite, pontuou que a redução do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) interfere indiretamente na tarifa paga pelos usuários do transporte coletivo. "Vamos fazer avaliação", destacou.

Na Câmara Municipal, o vereador Vinicíus Siqueira (DEM) defendeu a redução na tarifa ou corte da isenção do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) prevista em lei ao Consórcio Guaicurus até dezembro. Eduardo Romero (Rede), por sua vez, esclareceu que "não se pode jogar para a platéia com assunto tão complexo que exige estudo técnico".

Para o líder da base, Chiquinho Telles (PSD), há sinalização do próprio prefeito Marquinhos Trad (PSD) de que não serão aceitos aumentos não justificados. Eventual reajuste da tarifa tem sua negociação, entre o consórcio e a prefeitura, realizada em outubro.

Menos ônibus - Há 11 dias, por conta da greve de caminhoneiros, o transporte coletivo na Capital sofreu redução de 20 ônibus que faziam o reforço nas principais linhas da cidade em horário de pico. Objetivo era economizar óleo diesel nas operações, que adotaram regime de férias com a retirada ainda de outros 25 coletivos de circulação pela cidade.

Durante agenda pública, na segunda-feira (4), Marquinhos Trad ressaltou que não irá aliviar na fiscalização do serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus. Houve até ameaça de multas, caso os ônibus não retornassem a circulação normal, que ocorreu nesta terça-feira (5).

Com a promessa de desconto de até R$ 0,60 nas bombas de combustível, a greve acabou e agora se estuda como o desconto pode impactar na tarifa do transporte coletivo na Capital.

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